Lupas (929)

Acerta ao não focar na produção do filme em si, e sim em mostrar as referências e como a história é pessoal para sua autora, mas o excesso de sentimentalismo forçado acaba prejudicando o resultado final.

Acabou se mostrando bem mais fraco e assume isso ao tentar disfarçar fazendo mais graça do que tentando contar uma história. Uma pena ver um personagem tão fascinante quanto Ultron ser mal aproveitado assim.

Vale inteiramente pelo estilo que tem.

Filmes com questões temporais sempre terão problemas narrativos, mas é um sci-fi divertidíssimo, nos mesmos moldes de Feitiço do Tempo, mas longe de ter a mesma filosofia. Diverte, mas nada mais do que isso.

Não chega a ser fraco, até porque é um filme que não perdoa seus personagens e acorda os jovens - seu público alvo - para a vida, mas é fraco como cinema, limitado na técnica e muito polidinho para que tudo se encaixe no final, o que me incomodou.

Até cerca de 80% de sua duração, era um filme muito bom de ação, que mantinha o interesse, boas cenas e personagens ambíguos. O problema é que, quando a conclusão chegou, tomou rumos totalmente insatisfatórios e fáceis, estragando o resultado final.

De tempos em tempos, um blockbuster juvenil consegue dar um passo a frente dos demais e ser significativo para sua época. É o caso da série Jogos Vorazes, que vem numa crescente de qualidade, mesmo com o curto intervalo entre os filmes da série. Bem bom.

Deliciosamente exagerado e bastante engraçado, lotado de personagens carismáticos e marcantes. Pena que o filme inverta a posição do protagonista de acordo com o modo que ele e uma aliada deveriam agir no final - ele é que deveria ir ao espaço!

Tem classe e é bem filmado, mas a história tem um desenvolvimento meio capenga, deixando-a desinteressante e com personagens meio industrializados demais.

É um passo importante para a Disney, que vem fazendo bons filmes em carne e osso ao invés daquelas obras mais coloridas e bobas. Mas, mais do que isso, sua mensagem pró-homossexualismo, vindo de uma empresa focada nas crianças, é imensurável.

Ação pura como nos anos 90: há uma cena agitada logo de cara para depois conhecermos mais a fundo os personagens, até que tal passado os persegue para fechar a história. Não é surpresa nenhuma se prestarmos atenção nos créditos: Stallone no roteiro.

Achava que ia encontrar uma comédia romântica boba e clichê para terminar a semana (vi num Domingo chuvoso), mas acabei me deparando com uma reflexão sobre a vida, onde a cobertura pop não esconde uma mensagem profunda e realmente tocante.