Lupas (929)

Uma aula de Julianne Moore, desde pequenas nuances até momentos mais expressivos que nos fazem entender melhor como é passar por uma doença como o Alzheimer na família. É pouco reinado para uma rainha tão grande.

A Disney vinha de um clássico atrás do outro, mas foi com Hércules que ela começou a derrapar. A história não tem metade da grandiosidade do original e nem um pouco do carisma dos demais filmes da empresa. Ainda assim, tem seus momentos marcantes.

Falaram tanto que tinha caído o nível que acabei deixando para depois. E fui deixando, deixando, deixando... Até que vi e achei divertido pra cacete!

Sem dúvidas é muito bacana dar uma geral pela história dos videogames, mas ou o filme fica tempo demais em um determinado assunto (crash dos anos 80), ou passa rápido demais por outros (indies). Tirando o ritmo, é um filme indispensável pro tema.

Ganhou um pouco mais de importância por ter sido a despedida de Paul Walker, mas a ação é tão absurda e cada vez maior - o que é uma delícia. O vilão é o melhor da série até aqui, não dá nem para acreditar que conseguiram ligar com aquela porcaria do 3.

É um draminha clichê, de boa trilha sonora, que fala sobre pais e filhos. J.K. Simmons, pra variar, chama toda a atenção para si. E, para variar, é baseado em uma história real. Quando as ideias de Hollywood acabam, é o que sobra.

O título resume bem a situação pela qual a família passou - e lembro como se tivesse sido ontem as notícias sobre o terrível Tsunami. Inimaginável que alguém tenha saído vivo daquilo, mas era óbvio que viraria filme, da maneira mais dramática possível.

Faz parte de uma nova geração de filmes de ação que tentam se conectar com os jovens de sua época. Apesar de não ter a mesma eficiência de Jogos Vorazes - e até, de certa forma, plagiá-lo -, é um filme que consegue manter o interesse.

Fiquei em um grande conflito com o filme por ter amado algumas coisas (apresentação, personagens, ambientação) e detestado outras (narrativa, caminhos escolhidos, mal concluído). No final, as qualidades se sobrepõem, por pouco, aos defeitos.

Quando Hitchcock mostrou pernas de fora de uma mulher em cima de uma mesa em pleno 1938, pensei "que ousadinho!". Aí veio a narrativa intrigante que nos leva por um caminho ousado - mas, dessa vez, sem brincadeiras; a Guerra era iminente.

Escalona contos que tornam o cotidiano em absurdo de maneira extremamente divertida. Bem filmado, bem interpretado e não deixa o ritmo cair em nenhuma das histórias, sempre buscando uma discussão mais profunda no humor negro. Um dos melhores do ano.

A Pixar consegue mais uma vez unir um tema completamente destrinchado de forma criativa e profunda com uma mensagem tocante e humana. É um de seus melhores trabalhos.