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Críticas

Rede de Mentiras

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Ridley Scott construíu uma sólida carreira como cineasta. Apesar de nunca ter vencido um Oscar, ele é conhecido por bons filmes e alguns clássicos, como "Alien: O Oitavo Passageiro", "Blade Runner: O Caçador de Andróides" e mais recentemente o premiado "Gladiador".

Nos últimos anos, Scott iniciou um parceria de sucesso com Russel Crowe, parceria essa que lhe rendeu o Oscar de melhor ator por "Gladiador". Os dois ainda trabalharam juntos no competente "O Gângster" e no recente "Rede de Mentiras" - em 2009, Scott dirigirá Crowe mais uma vez no drama "Nottingham".

Confesso que assisti o mais novo filme de Ridley Scott com um pouco de ansiedade. Depois de assistir "O Gângster" - que é um bom filme apesar de alguns defeitos - fiquei esperançoso quanto à nova trama, que além de contar com o já falado Russel Crowe, também tem o ótimo Leonardo DiCaprio como personagem principal; prato cheio para o espectador.

Gostaria muito de dizer algo positivo, mas, infelizmente, os dois atores principais são o único ponto forte de "Rede de Mentiras". O filme já erra no seu enredo principal e na ideologia equivocada e tendenciosa. Mais uma vez o palco é a guerra norte-americana contra o terrorismo, assunto que virou muito comum em hollywood nos últimos anos. Os americanos, bonzinhos por natureza, e o mundo árabe, escória da humanidade - é essa a impressão que temos na maioria desses fimes; "Rede de Mentiras" não foge à regra.

Como se não bastasse a falta de criatividade em se tratando de um tema já batido, a trama de Ridley Scott ainda peca em outros pontos. O roteiro é ruim, a história por si só já é pouco interessante e ainda é embalada por músicas típicas do Oriente Médio - o que torna o filme ainda mais chato e maçante. Além de tudo, não há a mínima construção dos personagens; pouco se sabe quem é Roger Ferris (Leonardo DiCaprio) e Ed Hoffman (Russel Crowe); parece que foi tudo feito com tanta pressa que acabou faltando tempo para se criar uma personalidade para os personagens - lamentável.

Outro ponto que achei absolutamente sem sentido é o relacionamento que envolve o personagem de DiCaprio e a atriz Golshifteh Farahani, que interpreta Aisha - uma médica local. Totalmente clichê e fora de contexto, o pseudo-relacionamento esfria completamente a já defasada e incorreta trama - fazendo com que o espectador se aborreça ainda mais com o produto.

Ridley Scott peca em seu novo filme e nos traz uma trama vazia de conteúdo e sem a mímina graça. DiCaprio e Crowe salvam o filme, o que ainda assim não torna "Rede de Mentiras" um produto recomendável. O pior de tudo é que um assunto que deveria ser tratado com tanto cuidado e no mínimo promover uma reflexão por parte do espectador, acaba se tornando fútil e pretensioso do jeito que é. Sem dúvidas um dos filmes mais decepcionantes que vi ultimamente.

www.moviefordummies.wordpress.com

Críticas

Chumbo Grosso

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Uma ótima sátira moderna aos filmes de ação!

Depois de parodiar com muita inteligência os filmes de zumbi e criar uma das melhores comédias dessa década com "Todo Mundo Quase Morto", o roteirista/diretor Edgar Wright e o roteirista/ator Simon Pegg voltam ao mundo cinematográfico com essa divertidíssima sátira aos filmes de ação, no estilo daqueles protagonizados pelo Stallone, Steve Segal, Bruce Willis(God!), Chuck Norris e afins.

O filme acompanha a história de Nicholas Angel (Simon Pegg), o melhor e mais dedicado policial de Londres, do tipo que decora os manuais de regras e coleciona prêmios e recordes dentro da academia de polícia. Sua grande competência atrai a inveja de seus colegas e superiores que o "promovem" a sargento de Sandford, uma pequena aldeia do interior da Inglaterra, onde não ocorre um homicídio há 20 anos. Em suma, um lugar aparentemente normal e supertranquilo, para frustação de Angel, acostumado a rotina agitada de investigações da cidade grande e que agora tem de enfrentar casos tão difíceis como o desaparecimento de um ganso ou um furto de biscoitos de um supermercado.

Mas o instinto policial de Angel é mexido com a ocorrência de vários acidentes estranhos e violentos na cidade. Ele desconfia da ocasionalidade de tais acidentes e passa a investigar os fatos por conta própria, indo de encontro as determinações das forças locais. A investigação o leva a descobertas sobre a personalidade verdadeira dos supostamente gentis de Sandford e o envolve em uma trama de mistério e bizarrice.

O que resulta desse enredo mirabolante é um filme híbrido de comédia, mistério, ação e até um pouco de horror slasher, finalizando com um tiroteio homérico, uma digna homenagem ao final de "Butch Cassidy". Esse formato mistureba é muito difícil de ser conseguido com qualidade e sucesso, podendo descambar facilmente para uma confusão caricata e sem-graça, o que graças ao talento dos seus realizadores não acontece.

O ponto forte do filme é o seu roteiro. Ele é ótimo e consegue acertar onde muitos roteiros de outros filmes satíricos erram: o equilíbrio entre o cuidado dado as piadas executadas e a história a ser contada. Os roteiristas(Wright e Pegg) conseguiram

criar uma história(bem) original e ainda a encheram de ótimas piadas e sutilezas deliciosas. E como esse é um filme de referências aos thrillers de ação,

os clichês do gênero não podiam faltar: os tiroteios, as explosões, as perseguições a pé ou em alta velocidadade, a munição interminável, as one-liners espirituosas e idiotas, todos estão presentes e sendo parodiados muito bem. Um exemplo disso é o policial bobão Danny(o ótimo Nick Frost), um fã de filmes de ação que vive importunando Angels com perguntas como "É verdade que existe um ponto da cabeça de uma pessoa que se você atirar ela explode inteirinha?"e outras questões tiradas de filme de ação como "Bad Boys","Duro de Matar" e "Máquina Mortífera", todos citados no filme.

Outro ponto de apoio do filme é a direção de Edgar Wright. Repetindo o estilo vibrante de seu filme anterior, ele utiliza cortes rápidos e bem-pensados para acelerar a narrativa e "pular" partes desnecessárias, como uma viagem longa ou a saída de uma pessoa de casa para o trabalho. Essa montagem veloz e jovem conta a favor do filme, pois além de se encaixar muito bem com a história de ação encobre algumas falhas da película, como a duração um tanto demasiada e algumas partes morosas.

Como já era esperado de um filme dos criadores de "Todo Mundo Quase Morto"(quem já o viu sabe o porquê), a trilha sonora é incrível.Composta em sua maioria de pérolas do rock britânico, ela é muito boa e ajuda a construir a narrativa, um recurso que particularmente me agrada muito.Por exemplo, em uma cena do filme na qual os policiais estão investigando um incêndio misterioso, um dos personagens passa de carro ouvindo "Fire", música de Arthur Brown.

Depois de todas essas qualidades do filme, ainda temos um elenco poderoso. Além de Simon Pegg, ator cômico que dá de dez a zero em qualquer Adam Sandler e Ben Stiller da vida, e de Nick Frost, temos Bill Nighy (grande ator britânico), Timothy Dalton (o ex-007), Jim Broadbent (o Harold Zidler de Moulin Rouge) e participações especialíssimas do diretor de "Senhor dos Anéis" Peter Jackson e de Cate Blanchett.

Além de ser uma competente paródia de filmes de ação, Chumbo Grosso é uma ótima comédia, uma das melhores dos últimos tempos, pode-se dizer. Sua única falha talvez seja a sua duração um pouco estendida para a proposta do filme. Mesmo assim, palmas para a dupla Edgar Wright e Simon Pegg, que eles conrtinuem fazendo filmes tão divertidos e inventivos como esse e "Todo Mundo Quase Morto"

Críticas

Curioso Caso de Benjamin Button, O

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Um filme brilhante que abusa de certos cliches, mas nem por isso cai nos erros comumentes do genero.

Benjamim Button viveria sua vida normal se nao fosse por um unico problema: ele nasce com todos os problemas de um idoso de 80 anos e com o passar do tempo ele rejuvenesce ate se torna uma pequena criança.

Bem, quem lê uma sinopse como essa apesar de achar interessante pode ficar confuso, ate porque se trata de um assunto ja bastante usado pelo cinema americano: O tempo. Ainda mais quando se tem que contar uma estoria de um homem que "envelhece" ao contrario, talvez por isso alguns diretores (Spielberg, Spike Jonzie, Gounldry...) resolveram não assumir a responsabilidade de levar uma estoria tão complicada aos cinemas. Porem uma dupla resolveu dar vida ao projeto, foram eles: o roteirista Eric Roth e o diretor David Fincher.

Quem esta acostumado ao estilo Fincher de dirigir seus filmes, talvez irá se decepcionar com esse longa, ja que aqui nao ha presença de sangues e nem conflitos psicologicos.

David Fincher opta por dar asas a um projeto que de inicio parecia ser simples, mas que se for bem analisado nas entrelinhas na verdade é bem grandioso. Nesse longa ele tem todo um cuidado ao contar a estoria, alem tambem de conseguir nos transportar (claro, com a ajuda tecnica do filme) ao tempo em que o longe se passa.

Já Eric Roth assume uma responsabilidade e tanto ao escrever o roteiro. Na verdade ele erra bastante em alguns pontos, como os cliches mostrados de forma exacerbada, ou ate mesmo não esclarencendo pontos pequenos, mas que nos fazem falta. Com respeito ao tempo de duração do filme (2h30), alguns podem se assustar, mas não se enganem nada aqui é desperdiçado ou apenas escrito para ganhar tempo, tudo tem uma ligação, ou lição que nos faz entender o real sentido de algumas coisas na vida. É o exemplo da personagem de Tilda Swinton, que de começo me pareceu desnecessario, mas que perto do final, nos faz aprender uma regra de ouro.

Na verdade a grande atração tambem fica por conta da parte tecnica. A direção de fotografia é maravilhosa. A trilha sonora caminha lado-a-lado com a perspectiva do filme. Mas a grande atração é a maquiagem que é estupenda, fato explicado devido a grande importancia dado ao tempo no longa.

Com respeito as atuações, são boas. Brad Pitt, bem nunca fui muito fã dele, mas aqui ele se entrega ao personagem, pena que ele continua fazendo caras e bocas para manter a fama de galã, atitude totalmente desnecessaria aqui. Já Cate Blanchett, o que falar, sou fã declarado dessa maravilhosa atriz, nesse filme ela se entrega mais uma vez ao personagem que é uma dançarina, engana-se quem pensa que ela é apenas o par romantico de Pitt, sua personagem nos passa um valor moral mais do que digno. Sem falar que em algumas cenas de dança ela se supera fazendo passos que so quem faz dança a certo tempo consegue realizar (eu que ja fiz dança, assino embaixo). Destaques tambem para Tilda Swinton e tambem para Taraji P. Henson, que faz a mae do Button. Alem do que todos os personagens nesse longa nos dão a liçao de algo ou nos passa algum aprendizado. Nada aqui é por acaso.

Um grande concorrente ao Oscar, mas creio que os cliches o impessam de levar muitas estatuetas, talvez limitando-se apenas as categorias tecnicas. O que é uma pena!

Um filme que nos ensina lições valiosas. Lições que nós como humanos deveriamos levar para sempre conosco.

"Alguns nascem para nadar"

"Alguns nascem para ser artistas"

"Alguns nascem para ser mãe"

"Alguns nascem para a musica"

"Alguns nascem para a dança"

"Nunca desista do seu sonho, por mais impossivel que ele pareça de se realizar!"

Críticas

Kill Bill - Volume 2

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Até inícios dos anos 1990, Quentin Tarntino era praticamente um desconhecido do mundo do cinema. Eis então, que surge este talentoso diretor, nos brindando com o ótimo "Cães de Aluguel". Depois deste, foram só acertos: o fantástico "Pulp Fiction", o cômico "Jackie Brown" e, finalmente, seu projeto mais ousado, "Kill Bill". Pensado inicialmente para ser um único filme, o projeto foi dividido em 2 partes, e não dá para saber qual delas é a melhor.

Na parte 2, a "Noiva" (Uma Thurman), cujo verdadeiro nome é finalmente revelado, continua em busca da vingança que já havia iniciado na parte 1. Após exterminar Vernita Green (Vivica A.Fox) e O-Ren Ishi (Lucy Liu), além de dezenas de outros personagens, ela vai atrás dos outros três responsáveis pela perda de sua filha e seu coma de quatro anos: Budd (Michael Madsen), Elle Driver (Daryl Hannah) e, é claro, Bill (David Carradine).

O filme é absolutamente genial. Neste, Tarantino abusa mais do estilo western, mas as cenas de artes marciais presentes no filme anterior continuam neste. A vida da "Noiva" anteriormente ao massacre, seu relacionamento amoroso com Bill e o seu treinamento marcial são minunciosamente trabalhados pelo diretor. O destque fica para as cenas de treino com o mestre Pai-Mei (Gordon Liu), personagem que produz um efeito cômico, mas é de vital imprtância para a trama. Quanto as lutas, o ponto alto é o duelo entre a Noiva e Elle Driver, fantástica.

E "Kill Bill" não é só um filme de ação. Os diálogos de Tarantino estão afiados como sempre. A seqüência final é altamente filosófica, e mostra como os personagens de Uma Thurman e David Carradine se odiavam, mas ao mesmo tempo se amavam! E os atores estão relamente extraordinários. Thurman no melhor papel de sua carreira, Carradine na sua melhor forma, Daryl Hannah compondo uma vilã odiosa e Michael Madsen competente como sempre. Destaque para a participação de Michael Parks como o pai de Bill; na seqüência anterior, ele havia interpretado o xerife Earl McGraw. Até Samuel L.Jackson faz uma ponta como o tocador de órgão na Igreja.

E, nos aspectos técnicos , o filme é praticamente perfeito. A trilha sonora continua fantástica, e tem uma importância ainda maior do que na parte 1. Direção de arte e figurinos continuam precisos, e a fotografia fantástica. Além do mais, Tarantino mostra saber como fazer as tomadas certas; é só prestar atenção no foco que ele dá aos olhos dos personagens em uma cena entre Uma Thurman e Michael Madsen. Fantástico!

Enfim, as duas partes de "Kill Bill" devem ser assistidas como um filme só. Ambos constituem uma única experiência, criativa e fantástica, Uma homenagem de Tarantino aos gêneros que ele gostava, mas acima de tudo, um grande favor ao cinema. Que venha o próximo deste grande diretor, e que ele nos surpreenda mais uma vez!

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Rebobine, Por Favor

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Embora demore para engrenar, Rebobinbe por favor é um belo trabalho de Michael Gondry, um filme que escancara a hipocrisia de boa parte daquilo que achamos belo. Crítica contundente ao espírito comercialesco de Hollywood, que serve para ratificar, sendo ele um exemplo claro disso, de que um bom filme se firma enquanto idéia, e não enquanto produção milionária.

Originalissímo, o roteiro de Gondry infelizmente peca no início da trama, chegando a dar um tom meio bizarro ao filme, todavia, após 30 minutos de filme o roteiro começa a se encaixar, o resultado é que o filme fica extremamente cativante e escancara de vez seu proposito crítico.

A história trata de um mecânico, Jerry (Jack Black) que tem seu corpo magnetizado certo dia, devido a isso, Jerry acidentalmente "apaga" todo o conteúdo dos VHS da locadora em que seu amigo Mike (Mos Def) trabalha. Pensando em uma solução para a locadora, os dois decidem filmarem remakes das fitas desejadas pelos clientes, processo denominado por eles de "suecagem". A partir de então, aventura e bastante sucesso com a vizinhança farão parte do dia-dia de Jerry e Mike.

Carregados por boas doses de Jazz em uma periferia americana, untados de sucessos de bilheterias conhecidas do público em geral, o filme tmbém ganha força por causa das ótimas e cômicas atuações de seus atores. É um filme simples, mas com uma idéia incrível.

Infelismente o tom de humor é ausente devido a inabilidade de seu diretor em gerir tal empreitada, todavia, nos momentos em que o filme carrega um tom mais dramático, repetindo os acertos de sua obra-prima Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, Gondry consegue transpôr boas doses de dramatização, pricipalmete no final do longa.

Jack Black faz um bom trabalho, super à vontade em um papel que encixou perfeitamente em sua limitação dramática, isso óbvio em outros trabalhos seus. Danny Glover é uma presença de respeito na película, assim com Sigourney Weaver, cumprindo com categoria seus papéis. Todavia a grande surpresa fica mesmo por parte de Mos Def, rapper-ator que atua surpreendentemente muito bem, não é um atorexcepcional, todavia, bem dirigido em um filme importante, em um papel que exija dele, Def pode vir a cair nas graças de muitos críticos e diretores, já que seu carisma é inegável com o público.

Quanto a Gondry, apesar de uns acharem o contrário, ele se mostra um diretor, digamos, "independente" da aura "mitológica" do talentoso Charlie Kaufman. Seu filme é extremamente original, e embora seja uma comédia de péssimas piadas, o filme ganha pontos devido a excelente mensagem de seu conteúdo.

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P.S. Eu Te Amo

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A princípio, fora dos padrões convencionais das comédias românticas, "PS. Eu te amo" inova ao mostrar a continuidade póstuma de um amor, o que é uma conquista em uma era em que o piegas impera.

Seu roteiro, feito para emocionar quem o assiste, não se define ao certo por drama ou comédia romântica, embora acerta em cheio ao mesclar ambos os gêneros, fazendo assim o espectador limpar as lágrimas após iniciar um ligeiro sorriso.

Hillary Swank ("Menina de Ouro") e Gerard Butler ("300") protagonizam este romance como um casal simpático que, logo de início no filme dão um vislumbre de sua relação entrosada, com direito a briguinhas banais finalizadas na cama, sendo um tempero à parte na convivência dos dois.

O romance como o atrativo da estória não é necessariamente palpável aqui, o desenrolar é por meio de cartas que Holly, personagem de Swank, recebe ao decorrer do filme enviadas misteriosamente por seu marido Gerry (Butler), falecido de câncer logo no início.

Após o enterro de Gerry, inconsolável e perdida, Holly, recebe como presente em seu aniversário uma fita de áudio de Gerry, contando a noticia de que ela receberá correspondências suas. Ao prever antes que a sua doença culminaria em morte, Gerry se preparou para surpreender Holly com as tais cartas, para que após seu falecimento ela viesse as receber. O mais interessante é que a estória é cuidadosamente conduzida, evitando qualquer morbidez aparente à trama.

Simples assim, o filme é isso, um enredo apaixonante sobre uma recém jovem viúva amparada por cartas de seu saudoso marido, que tem como intenção fazer com que ela se firme em seus propósitos, reaprendendo a viver sem a presença dele, curtindo tudo que ela ama e que deixou pelas circunstâncias.

Não parece ser a mais convencional narrativa romântica, mas pode acreditar, o filme não se perde e consegue, com drama e humor na dose certa, atingir uma beleza poética.

Ver Hillary Swank como alguém feminina, bem vestida, tendo crises fúteis e peculiares como qualquer mulher normal, não é uma tarefa fácil. Ela não está em sua melhor forma no quesito atuação. E sua paixão por Gerry não é a mais convincente (já não é o caso de Gerard Butler), mas ela não faz feio.

Gerard, ainda com a imagem de Leônidas bem vívida, conseguiu encarnar um homem divertido, romântico e apaixonado. A carga emocional do casal se pendurou basicamente na pessoa dele.

Não escapando também de ter sutis derrapadas e alguns clichês, "P.S. Eu te amo", ainda assim, está longe de ser apenas mais um superficial "água com açúcar" cinematográfico, e isso se deve a sua beleza, conteúdo e profundidade. O que é perceptível até nos diálogos, tão reflexivos a ponto de não correrem o risco de cair no descaso.

Quem também merece elogios é a trilha sonora que é simplesmente condizente. Uma seleção bem escolhida, com destaque para "Same Mistake" de James Blunt, que teve seu momento hit.

Kathy Bates, mesmo sempre em papéis coadjuvantes, consegue incorporar otimamente a mãe de Holly. Quanto ao restante do elenco, a meu ver, foi um erro escalar como amigas de Holly, Lisa Kudrow (a eterna "Phoebe") e Gina Gershon (pura canastrice). Ambas sem química, não convencem e tornam-se dispensáveis. Lisa, por exemplo, apesar de maravilhosa no gênero comédia - julgando por seu ótimo desempenho no icônico seriado "Friends" -, está totalmente perdida no filme.

Enfim, com um ar sofisticado e literalmente emotivo, o filme é belo em sua essência, conseguindo por si só trazer boas lições sem parecer apologia direta.

A palavra "qualidade" é com certeza um dos adjetivos mais propícios para definir "PS. Eu te amo" (frase com que o personagem Gerry termina suas cartas para Holly).

Diversão em meio a emoção é o que oferece esse belo filme. Ótima pedida para quem está amando.

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Mamma Mia!

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Neste século XXI, estamos assistindo à volta do gênero musical, que ficou meio adormecido nas décadas de 1980/90. Esta volta começou com o fantástico "Moulin Rouge-Amor em Vermelho", em 2001, e daí em diante surgiram boas produções como "Chicago", "Hairspray- Em Busca da Fama", "Dreamgirls" e "Sweeney Todd". E, em 2008, chegou aos cinemas um musical inteiramente com músicas do grupo ABBA.

O filme, adaptado de uma peça homônima, tem um roteiro bem fútil: Sophie (Amanda Seyfrield), que vive em uma ilha grega junto com sua mãe Donna (Meryl Streep) está prestes a se casar e, ao ler um diário secreto da mãe, descobre que pode ter três possíveis pais: Sam (Pierce Brosnan), Bill (Stellan Skarsgaard) e Harry (Colin Firth). Então, ela traça um plano e convida os três para irem à ilha (sem Donna saber) e assim descobrir qual deles é seu pai.

Apesar da premissa ser ruim, Mamma Mia! consegue envolver o espectador e, sem dúvidas, diverte. Pyillida Lloyd, egressa do teatro, tem uma direção esperta, especialmente nas cenas musicais. As coreografias são muito interessantes, com algumas poucas exceções. Em aspectos técnicos, o filme se sai bem; somente em alguns momentos a fotografia parece um pouco exagerda e fica muito artificial.

Grande parte do sucesso de Mamma Mia! se deve ao esforço do elenco. Nenhum dos atores é cantor, e tiveram que se esforçar muito para interpretarem as difíceis músicas do ABBA. Meryl Streep se destaca, como de costume. Apesar de não interpretar uma personagem complexa, a atriz mostra seu talento nas enas musicais, especialmente quando interpreta "Slipping from my fingers" e, principalmete, "The Winner takes it all", gravada ao vivo em cimda de um penhasco. Também merecem destaque Julie Walters e Christine Baranski, que vivem respectivamente Rosie e Tanya, que juntamente com Donna formavam o grupo "Donna e as Dínamos". Ambas interpretam muito bem canções como "Chiquitita" e "Dancing Queen". Amanda Seufrield destoa um pouco no conjunto do elenco feminino, mas sua voz doce acaba compensando sua falta de talento.

Quanto ao elenco masculino, não recebe muito destaque no filme. Colin Firth e Stellan Skarsgaard apenas cumprem seus papéis com exatidão. Destaque quando ambos interpretam, juntamente com Pierce Brosnan, "Our Last Summer". Já Brosnan, que já provou ser um bom ator, está absolutamente canastrão. Isso sem contar sua voz, que quase destrói canções como "SOS". Também é bom destacar a fraca interpretação de Dominic Cooper, o noivo; a sorte é que ele aparece pouco.

Enfim, como entretenimento Mamma Mia! funciona muito bem. É muito difícil não se contagiar com as canções do ABBA, muito bem cantadas pelo elenco e dirigidas. É um bom filme, que cumpre aquilo a que se proõe: pura diversão. Infelizmente, não é uma obra-prima que ficará guardada em nossa memória, mas é uma garantia de aumentar o bom humor.

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Dama na Água, A

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Desde o lançamento do “Sexto Sentido” que parte da crítica e o público vem se dividindo em relação ao cineasta M. Night Shyamalan. Todos esperam que ele repita a mesma fórmula que rendeu milhões de dólares nas bilheterias. Shyamalan não cederá a essa pressão. Ele possui muitas histórias ecléticas para contar e não será por convenção popular que mudará seu estilo. A Dama na Água (Lady in the Water, 2006), que chega ao circuito hoje, comprova mais uma vez a excelência de seu autor. O filme é com certeza um dos melhores do ano.

A história começa com uma fábula. Usando imagens animadas como se fossem pinturas em uma caverna, Shyamalan cria o pilar de sustentação de um conto de fadas num complexo de apartamentos em Filadélfia chamado de The Cove (se acrescentarmos um n no final torna-se coven, grupo de pessoas que seguem a Wicca). Depois dessa introdução conhecemos Cleveland Heep, uma espécie de zelador do complexo. Alguém tem usado a piscina à noite e Cleveland está determinado a descobrir quem é. Ele encontra Story, uma narf (uma ninfa da água), membro de uma civilização aquática conhecida como Blue World. Segundo a fábula de séculos atrás, narfs e humanos tinham uma conexão, mas perderam contato. Agora as narfs voltaram para salvar a humanidade de sua autodestruição. Para isso a narf precisa encontrar um escritor que esta sofrendo um bloqueio criativo. Desse encontro surgirão mudanças que levarão a paz mundial. Story encontra o escritor, mas para que os eventos aconteçam de forma positiva, Story precisa retornar a Blue World nas asas de uma águia gigante.

Os scrunts são bestas caninas de pele coberta de grama, que os ajuda a se camuflarem sem que os humanos percebam. Essas criaturas só existem para impedir que as narfs retornem ao seu mundo. Existem leis que previnem isso, mas tem um scrunt raivoso que não quer deixar Story retornar a Blue World. Scrunts podem ser impedidos por tartutics, criaturas que vivem nas árvores e parecem macacos. Tudo isso é explicado para Cleveland pela mãe de Young-Soon Choi, suas vizinhas. Inteligentemente, todas essas informações e outras mais são contadas pela mãe de Young-Soon Choi conforme vão surgindo dúvidas de como agir por parte de Cleveland. Shyamalan cria um verdadeiro quebra-cabeças que a cada cena uma nova peça é colocada. A trama consiste nas tentativas de Cleveland ajudar Story em seu objetivo. Ele acaba convocando vários auxiliares para sua tarefa. Essas pessoas também terão papel determinante na narrativa. Descobrir quem é quem é mais uma entre as ótimas sacadas de Shyamalan. Contar mais seria estragar as surpresas do roteiro.

Shyamalan mantém as coisas claras e concisas. Talvez seja seu filme mais simples. O suspense é genuíno e os sustos acontecem sem os habituais clichês. E pela primeira vez ele acrescenta bastante humor na história. Todos os elementos shyamalanianos estão aqui. Temas como fé, propósito, auto-conhecimento, espiritualidade e liderança. Até seus habituais personagens e suas características se fazem presentes. As figuras dramáticas de Shyamalan sempre recebem uma inerente responsabilidade de serem líderes no mundo. Seus deveres pesam e os assustam. Percebemos isso em Story. Ela questiona porque foi a escolhida para a ser a madame narf, a líder e porta-voz de seu povo. Ela não se acha a mais inteligente ou corajosa. Ela avança em seu caminho com apreensão e dúvida. Isso acaba dando uma dimensão de merecimento, importância e emoção no filme. Outra particularidade em seus filmes é o personagem ferido que é arrastado para enfrentar seus medos, superar suas feridas profundas e cumprir seu destino. Interessante que até a campanha de marketing da produção foi pensada. Eles deram muito mais atenção a bela narf. Na verdade a narrativa é sobre a luta de Cleveland em acreditar que ele esta vivendo um conto de fadas, sua tentativa frenética em se comportar com responsabilidade e sua realização que tudo isso o está levando para resolver um pesado sofrimento de seu passado.

No elenco temos o fantástico Paul Giamatti no papel de Cleveland Heep. Ele cresce a cada novo personagem. Seus olhos têm uma enorme expressividade. Todas as nuances necessárias estão lá. É de se imaginar quantos Oscar já teria ganho, se tivesse os padrões de beleza exigidos por Hollywood. Bryce Dallas Howard interpreta Story. Percebemos uma atriz em ascensão. Ela já tinha nos apaixonado em “A Vila” interpretando uma cega. Aqui ela tem uma tarefa ainda mais complicada. Por se tratar de um personagem misterioso, sua performance se concentra no olhar e em poucos gestos. Seu lindo rosto angular se encaixa com perfeição. Os coadjuvantes também cumprem com extrema habilidade seus papéis. Com destaque para Bob Balaban interpretando o crítico de cinema Mr. Faber. Fica claro que o personagem é uma provocação aos críticos que detonaram “A Vila”. Independente da afronta, realmente existe gente como Faber, que vive enamorado com seu intelecto e se julga o dono da verdade. Isso já seria motivo suficiente para incomodar os críticos. Mas Shyamalan deferiu o golpe de misericórdia quando se escalou como o escritor visionário que será o catalisador da salvação global. A crítica especializada norte-americana não perdoou e massacrou como pode o filme.

Polêmicas a parte, é inquestionável o talento de Shyamalan como diretor. Existem muito poucos cineastas (Steven Spielberg e Martin Scorsese entre eles) que a cada tomada consegue colocar a câmera no lugar mais interessante para o olhar do espectador. Aqui, ele encontra formas encantadoras de filmar um velho e pouco atraente prédio velho de apartamentos. Temos como exemplo, Cleveland recolhendo o lixo em três andares ou mesmo quando ele extermina um inseto sem mostrá-lo. Sua assinatura no suspense tem uma inclinação especial para cenas noturnas sombrias. Ele tem extrema habilidade em usar imagens sutis para criar cenas aterrorizantes, sem bombardear o público com personagens CGI. O trabalho de fotografia foi realizado pelo extraordinário Christopher Doyle.

O filme foi lançado erradamente como um típico produto do verão e não fez o sucesso sonhado nas bilheterias norte-americanas. As produções que costumam arrecadar milhões de dólares apresentam elenco estelar, fórmulas, romance, cenas nababescas de ação e efeitos especiais de última geração. Esses elementos você não encontrará em A Dama na Água. O resultado é um filme artístico vestido de conto de fadas. Como em seus trabalhos anteriores o que importa é a viagem e não o destino. E a jornada aqui é coberta de graciosidade e muita imaginação. Mas para se entreter com o filme é necessário deixar o cinismo na entrada do cinema e não perder tempo questionando o roteiro. Feito isso, o público será recompensado com uma experiência encantadora e mística.

É a mesma fé cega que impulsiona os personagens de Shyamalan. A história é uma fábula criada por ele para contar para suas filhas antes delas dormirem. E vale lembrar que fábulas não possuem comprometimento com a realidade. Pelo menos a mensagem é bastante real. Percebemos isso na piscina em formato de coração. Shyamalan quer nos dizer que as verdadeiras mudanças surgem do coração e na nossa habilidade de amarmos uns aos outros. Ao mesmo tempo ele mostra reportagens na TV sobre o Iraque, nos lembrando de como o mundo está violento. Ele acredita que todos têm um papel nessa vida, mesmo que não saibamos qual seja. E talvez nunca percebamos a influência de nossos atos de amor e carinho.

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Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, As

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As Crônicas de Nárnia: Principe Caspian não acrescenta muitas possibilidades de amadurecimento da série, além de que a fraqueza de todos seus personagens, seja por falta de profundidade, seja por falta de carisma, aumenta ainda mais a limitação da série. E mais, nessa segunda jornada até a direção de arte é inferior à primeira, ou seja, a Disney foi esperta em cair fora das sequências da série, que se for continuar da maneira que está, tenda ao fracasso nas Crônicas subsequentes.

A Direção do newzelandês Andrew Adamson, que também dirigiu Shrek 1 e 2, prende-se a clichesinhos basicos até de mais, continua a não aprofundar-se na personalidade das crianças que protagonizam a série, e mais, não acerta na forma de como criar o universo paralelo de Narnia, bem como também, e isso é um contributo para a falta de profundidade dos protagonistas, simplismente esquece, nessa segunda crônica, de mostrar como era a vida desses jovens em seu mundo "real", sua relação com pais e amigos, etc.

Baseado em famoso livro de C. S. Lewis, a história tem um pouco do estilo da mitologia de Senhor dos Anéis - só que esse é bem superior à série de porcaria com crianças em aventuras, escritas por qualquer um que se juga no direito de escrever porque lera Senhor dos Anéis uma ou duas vezes. Mal roteirizado como de praxe, a história não tem força alguma tanto no começo como no meio da trama, as lutas não são bem introduzidas, sendo os motivos para as mesmas, digamos, mal explicados.

Um ano terrestre depois de terem vencido à feiticeira, ou seja, 1300 anos narnianos, os reis de Nárnia voltam e encontram seus dominios sob o jugo dos Telmarines, comandados pelo temível Miraz, que deu um golpe e tomou o trono do verdadeiro herdeiro, o principe Caspian, que agora é perseguido por Miraz. A aventura será então, tirar Miraz do trono e restaurar a paz em Nárnia, isso, claro, sem antes sentir o cheiro da juba leonina de Aslan.

As atuações não merecem nenhum destaque em especial, as crianças saem-se na média, apenas o rapaz Ben Barnes, que interpreta o Principe Caspian mostra-se bem fraco quanto à expressões facias, um ator bem limitado, que tenda a ser renegado a filmes B.

A parte técnica seria o alívio obvio para o filme, o que não acontece. Como já dito, a Direção de Arte está bem inferior ao primeiro filme, os efeitos especiais só se mostram belos e convincentes no final. A Trilha Sonora é eficiente, bem trabalhada e bem colocada, e a Fotografia, também inferior a do primeiro filme cumpre um bom papel em algumas cenas, especialmente a final, destaque também para a boa parte sonora do filme.

Enfim, As Crônicas de Nárnia tem muito ainda a crescer em quanto série, precisa também dar força a seus protagonistas, mergulhar um pouco mais no mundo real das crianças - fato qe foi bem trabalhado no primeiro filme. Como o filme é mais do mesmo, não é tão bem indicado, pra quem gosta de séries fica devendo bastante. A Terceira crônica tem que ser bem superior se não quiser que a história perca força.

Críticas

Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, As

0,0

Um filme que já começa de uma maneira muito interessante mas um pouco confusa: uma criança nascendo (que depois fica claro ser o filho de lord Miraz, tio do principe Caspian), um senhor vido avisar Caspian de algo e depois ele fugindo dos capangas de seu tio. No começo fica um pouco dificil saber o porque seu tio queria matá-lo, mas com o desenrolar da historia tem como saber.

Um ano "terrestre", 1300 narnianos, depois de tanto tempo os quatro reis e rainhas de Nánia estão de volta para enfrentar uma guerra que eles nem sabiam quem era seu inimigo. Quando voltam são acusados de abandonarem Nánia.

Mais uma vez Lúcia tem razão e mais uma vez seus irmaõs não a ouvem. "Eu não pensei té-lo visto, eu o vi", é assim que ela se refere quando aponta para o nada e diz que viu Aslan.Todos olham, mas nada vêem. A única que acredita, mas confessa quando todos estão dormindo (parece que tem medo de também pensar ver alguma coisa que na opinião deles não está ali), é Suzana sua irmã mais velha.

Quando Caspian está fugindo, das garras dos soldados de seu tio, acaba caindo de seu cavalo. Para na frente de uma casa que parece está dentro da árvore. Dentro dela saem "pessoas" um tanto pequenas que pensam que ele é um soldado da chamada Telmar, inimigos dos narnianos. Mas antes de atacá-lo um anão que havia saido da casa ve um objeto que pertence a Nárnia, a trompeta de Suzana, que serve para chamá-la junto com seus irmãos.

O anão que vai atacar o Prícipe Caspian é o Trumpkin, que no começo achamos que ele não seja tão bom assim, mas depois nos enganamos, e vemos que o verdadeiro vilão era outro que nós nunca imaginamos. Trumpkin vira amigo de Lúcia, a irmã mais nova dos quatro reis e rainhas (essa menina sempre arranja um amigo um pouco incomum), e é muito útil no ataque ao castelo de Miraz, onde ele acaba morrendo mas é salvo pela poção resulsitadora de Lúcia. Também é útil na guerra que tem no final do filme. Ele tem um temperamento forte, mas é uma boa pessoa.

Outro personagem muito interessante é o Reepicheep, um rato (ele não gosta de ser chamado assim) que acha que é um nobre e exige ser tratado como um. No final ele acaba perdendo o seu precioso rabo, que serve para várias coisas como por exemplo pegar a mini-espada que fica pendurada na sua cintura, mas acaba ganhando-o de volta graças a Aslan. Ele a usa muito bem durante o filme, conseguindo ajudar muitos personagens.

Mas agora vou parar de falar de personagens e começar a falar da parte técnica do filme. Os efeitos especiais na minha humide visão são muito bons, sem deixar sinal de que foram feitos no computador, não fica com aquelas falhas que ás vezes nós vemos em algums filmes. Um dos efeitos especiais que eu gostei muito foi a da água destruindo a ponte e levando todos que estavam nela e que estavam nadando pelo rio para chegar no outro lado.

Os atores estavam muito mais consentrados nesse filme no que no outro, fizeram um trabalho muito bom, interpretando de maneira convicente.

E para terminar vou falar de uma novidade que apareceu nesse filme: o primero romance. E ele é feito nada mais, nada menos do que pelo Príncipe Capian e a Rainha Suzana. Eu gostei muito porque eles realmente combinavam, e davam a enteder que se gostaram desde o primeiro olhar, quando ele estava brigando com o irmão dela, Pedro. Amor à primeira vista, que lindo! E o beijo mesmo sendo rápido e demorado para acontecer (só foi no final, depois de muitas indiretas e olhares) foi muito romântico.

Eu recomendo esse filme para todas que gostam de aventura e romance de uma maneira simples mas objetivo.

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