Lupas (330)
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Ainda que o segunda parte seja quase inteiramente descartável em questão narrativa, traz o desenvolvimento dos personagens que o primeiro ato se recusa a entregar. Audrey Hepburn seguia sendo o grande destaque dos filmes dos quais participava.
Victor Tanaka | Em 20 de Maio de 2018. -
Atuações nebulosas e um acirrado duelo de argumentações dão o tom desse filme ágil e inteligente. O destaque fica para as extensas e muito bem exploradas cenas do julgamento, nas quais a indagação incessante e a dúvida permanente intrigam a cada segundo.
Victor Tanaka | Em 13 de Maio de 2018. -
A narrativa, como era de se esperar, é interessantíssima e construída com um primor cinematográfico admirável, mas acredito que o que mais dignifica a obra é a magnífica performance de Peter O'Toole, que resplandece em cada segundo.
Victor Tanaka | Em 12 de Maio de 2018. -
A ascensão social em troca da solidão e do apagamento das fronteiras entre o profissional e o privado. Ao tratar da distância entre o homem de negócios e o "Mensch", entrega um retrato (muito humano) do empresariamento de si nas sociedades contemporâneas.
Victor Tanaka | Em 06 de Maio de 2018. -
Bom exercício musical. As canções e coreografias que conduzem a narrativa são impressionantes. Infelizmente, isso não impediu o filme de ter se tornado datado: os diálogos são fracos e o brownface soa risível. Rita Moreno e Natalie Wood ótimas!
Victor Tanaka | Em 05 de Maio de 2018. -
Musical com músicas pouco inspiradas. Torna-se menos desagradável se considerarmos a sátira absurda (apesar de meio doentia) ao casamento. No mais, a personagem Gigi e sua construção dúbia e confusa são os elementos que mais parecem deslocados.
Victor Tanaka | Em 03 de Maio de 2018. -
É notável o acúmulo de escorregões e soluções fáceis que conduzem a personagem ao fim de sua até então carismática jornada. Entretanto, consegue, até certo ponto, divertir. Fanning e Colette não decepcionam.
Victor Tanaka | Em 30 de Abril de 2018. -
Ainda que muito entre os personagens pudesse ser melhor explorado, as nuances decorrentes de suas construções interiores foram bastante cuidadosas (que elenco!). No geral, um filme tão humano quanto as lágrimas de Montgomery Clift na cena da corneta.
Victor Tanaka | Em 30 de Abril de 2018. -
Sem introduzir novas problemáticas sobre o assunto, o filme sobrevive apenas dos depoimentos por si mesmos, que, embora carismáticos e emocionantes, não fazem mais do que ilustrar conflitos já discutidos ou servir como instrumento identitário.
Victor Tanaka | Em 29 de Abril de 2018. -
A história, a religião, o conflito, o sofrimento, a vingança, a doença, a via-crúcis, o começo. Todos esses elementos se juntam de forma a construir um filme praticamente perfeito. Só poderia mesmo ter sido mais objetivo após a cena da corrida.
Victor Tanaka | Em 29 de Abril de 2018. -
"Eu sou só um ator". Essas palavras ilustram bem as tensões enfrentadas por esse personagem muito bem construído por Brandauer. Uma pena que a justaposição de cenas picotadas (e que se repete sempre) tornaram a experiência mais enfadonha do que deveria.
Victor Tanaka | Em 25 de Abril de 2018. -
Apesar de haver um emburrecimento maniqueísta dos japoneses, todo o resto é traçado com maestria. Um roteiro de tirar o fôlego que provoca reflexões pertinentes sobre poder e autoridade, guerra e princípios, orgulho e "loucura". A última cena é MAGISTRAL.
Victor Tanaka | Em 25 de Abril de 2018.