Lupas (330)
-
Interpretações afiadas e faiscantes em um universo elegantíssimo. A direção de PTA é cuidadosa, provendo ambiências belas e nocivas, mas que nos preparam para algo que infelizmente parece nunca chegar. O filme terminou e eu ainda não sei se chegou.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Gasta-se tempo demais naquela trama em torno da publicação e atropela a parte mais interessante, que é justamente os efeitos que daí decorreram e os debates que poderiam ser levantados. Ver Meryl Streep em cena continua sendo um prazer inenarrável.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Tecnicamente impecável. O ponto mais alto reside nos ambientes detalhadamente construídos e sua cuidadosa apresentação ao espectador, que progressivamente revelam/sugerem toda uma narrativa que ultrapassa os limites do filme. Genial!
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Os traços são muito bonitos, o texto é comovente, mas eu não me surpreenderia se o logotipo de alguma marca surgisse no final, pois não está muito longe de um comercial bonito de qualquer coisa.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Consegue mobilizar o que muitos filmes de três horas não conseguem. Articula de forma eficiente uma metáfora linda a uma forma incisiva de refletir sobre a relação entre pai e filho e a morte.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Essa segunda parte não tem nada a acrescentar: os dois contos de fada aqui introduzidos são bem mais lineares às narrativas originais e não conduzem a nenhum outro ponto, a não ser à intersecção fechada delas mesmas e a um desfecho bonitinho e clichê.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Apesar da desgastada fórmula de subversão de contos de fadas, o curta consegue se apoiar neles para criar algo realmente novo: a partir da metade, as narrativas conduzem com liberdade a um clímax divertido e a um desfecho inesperado e original.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Até as cenas finais, o filme se resume em uma sequência de vinganças episódicas que não levam a nenhum lugar, senão ao fim. Jeanne Moreau está fabulosa nesse filme divertido, charmoso, mas muito limitado.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Cenas brilhantemente filmadas que pairam soltas em torno de uma narrativa turva e esvaziada.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Obra de arte que chama, né?
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
A narrativa é construída através de movimentos de espetacularização de seu personagem, invocando fórmulas e ornamentos que o tornam sistemático e sintético. A sinceridade da interpretação de Oldman raramente consegue se sobrepor a toda essa quinquilharia.
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018. -
Durante mais de duas horas, acompanhamos a carismática Giulietta, os problemas conjugais que se enovelam a seu redor e todas as figuras bizarras e exuberantes que cruzam seu caminho de forma progressivamente delirante. Giulietta Masina sempre impecável!
Victor Tanaka | Em 25 de Fevereiro de 2018.