Aquele tipo de filme que dá uma revolta, um ódio, uma tristeza, um misto de tanta coisa, racismo, injustiça social, maldade sem precedentes, faz até mal assistir à esse filme em pleno feriado da Consciência Negra, consciência essa que os negros já tem, e cabe aos brancos adquirir,

Esses filmes esportivos de baixo orçamento geralmente são receitas prontas, clichê e fora que com aquela dose misógina que incomodam horrores, e apesar de todos esses ingredientes presentes o filme não é dos piores, consegue entreter e prender nossa atenção o suficiente, são não pelas piadinhas, mas pelo emaranhado de fofocas tipicas de cidade pequena, onde a moral masculina é mais importante que a honra feminina (a menos que seja a sua)... Basiquinho o suficiente para entreter...

Muito bom, embora seja longo, quase imperceptível sua longitude, por se tratar de uma temática atrativa, aborda todos os aspectos de ser um jovem negro de periferia, talentoso e com potencial para se tornar o melhor do mundo, a realidade de alguns poucos jovens sortudos, e essa abordagem vai além do drama (o pai ter matado a mãe), mas dos empresários, dos malfeitos e interesseiros, falsos amigos, parentes parasitas, aproveitadores, drogas, insegurança e indecisão… Maravilhosa apresentação...

Um filme de drama psicológico gótico, com direito a poltergeist, amo, e a dor da escravidão, nos flashbacks sombrios e doloridos... "É perigoso amar tanto assim, o melhor é amar tudo só um pouquinho, assim, se ela partir, fugir ou for roubada, talvez ainda lhe sobre um pouco de amor." "Amor fraco não é amor"