Lupas (806)
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A memória remonta aos mesmos (muitos) acertos e problemas (o vilão, o final insosso) do antecessor e a um arco bacana do Gavião Arqueiro (o herói sem poderes) que foi subaproveitado no futuro. O desinteresse em rever, porém, denota o quanto é esquecível.
Rodrigo Torres | Em 08 de Abril de 2019.
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2 filmes em 1. O da Marvel, sem meias palavras, é ruim: clímax anódino, com CGI excessivo, heroísmo do homem branco, humor deslocado, reviravoltas falsas. O de Ryan Coogler já é uma porrada! A cultura negra e suas questões em esplendor e um vilão real.
Rodrigo Torres | Em 08 de Abril de 2019.
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Os momentos em que a comédia presta função narrativa (de ironizar a grandiosidade do Universo Marvel, assim forjando o melhor clímax de todo o UCM até então) são deliciosos e deixam um gostinho do que o filme poderia ter sido com Edgar Wright.
Rodrigo Torres | Em 08 de Abril de 2019.
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A vilã é um erro, o tratamento dado a Odin é triste, assim como o purismo de quem desaprova a mudança de tom da franquia — bem feito pelos talentos na frente e detrás das câmeras, tornando o filme mais autoral. O clímax ao som de Led Zeppelin é ótimo!
Rodrigo Torres | Em 08 de Abril de 2019.
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Toda a criatividade do primeiro filme se dissipa em meio aos inúmeros vícios da linha de produção da Marvel. É a falta do toque autoral inspirado de Edgar Wright remanescente em Homem-Formiga.
Rodrigo Torres | Em 08 de Abril de 2019.
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Bom contraponto ao clássico de Warren Beatty, enfatizando (e desaprovando) o mito de Bonnie e Clyde por não mostrá-los, e assim ressaltando o desafio da polícia. Visualmente, capricho na reconstituição de época e lapsos de requinte fotográfico.
Rodrigo Torres | Em 07 de Abril de 2019.
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Executa com louvor a missão de reunir tantos personagens e arcos (algo questionável) com a inteligente decisão de desenvolver um vilão complexo que é o foco narrativo do filme — coeso e que contorna o problema dos clímaxes grandiloquentes e débeis do UCM.
Rodrigo Torres | Em 07 de Abril de 2019.
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O início é atribulado em excesso, o que se reverte em cenas de ação mal resolvidas, um tanto incompreensíveis. Depois, um filme muito eficiente em reunir e polarizar os personagens em uma trama política que tão bem dialoga com os nosso tempos.
Rodrigo Torres | Em 07 de Abril de 2019.
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Daqueles filmes pensados para ser eternizados na cultura pop. Que o tempo trate de reconhecer mais essa empreitada bem-sucedida de Edgar Wright — criativo como nunca (e sempre).
Rodrigo Torres | Em 07 de Abril de 2019.
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Por mais criativo que Jafar Panahi de fato seja, há bem pouco em 3 Faces que já não tenha sido explorado pelo cineasta iraniano, até com menos, o que decepciona em contraponto com tamanho hype. Adendo: visto em festival, talvez careça de uma revisão.
Rodrigo Torres | Em 07 de Abril de 2019.
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Se Corra! é mais coeso, Nós é mais ambicioso. Conjuga mais signos, referências e disciplinas para realizar uma sofisticada crônica sobre racismo e identidade enquanto realiza um thriller pulsante. O eventual excesso de humor e didatismo são mero detalhe.
Rodrigo Torres | Em 31 de Março de 2019.
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Cinebiografia que justifica o holofote sobre uma personagem desconhecida, pela força da história e por como é contada, interpretada, contextualizada, filmada com beleza. Ou um 'Oscar bait' que merecia mais reconhecimento que Bohemian Rapsody e Green Book.
Rodrigo Torres | Em 15 de Fevereiro de 2019.