Lupas (800)
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Um dos exercícios estéticos mais bonitos e atmosféricos do cinema brasileiro nos últimos anos. Só padece da Síndrome de Refn: pra que, por que, pra onde? Visual deslumbrante, narrativa oca.
Rodrigo Torres | Em 21 de Julho de 2019. -
Ary Rosa e Glenda Nicácio demonstram frescor, energia, carisma e um longo caminho pela frente para amadurecer suas propostas de cinema. De impecável, as atuações de Valdineia Soriano e Babu Santana.
Rodrigo Torres | Em 21 de Julho de 2019. -
Murilo Benício surpreende demais, se valendo bem do grande elenco (espetacular!) para realizar uma adaptação envolvente e muito sofisticada da obra de Nelson Rodrigues.
Rodrigo Torres | Em 21 de Julho de 2019. -
Digno da comparação com A Caça. Embora menor que o filme dinamarquês, igualmente eficiente em identificar as complexidades do tema, espinhoso, e em vez de se limitar diante dessa dificuldade fundamental, enriquece o protagonista, a trama e todos os envolvidos com bastante ambiguidade e nuances psicológicas.
Rodrigo Torres | Em 21 de Julho de 2019. -
Um encontro do cinema brasileiro com a Nova Hollywood.
Rodrigo Torres | Em 21 de Julho de 2019. -
Parte se repete, parte evolui. E eu sigo me divertindo muito! Por ora...
Rodrigo Torres | Em 18 de Julho de 2019. -
A essência do Mercenário Tagarela condensada, da violência ao melodrama cafona. Seu humor também é característico (principalmente as quebras de quarta parede) e protege o aspecto mais frágil do longa: sua estrutura, que mais parece parodiar convenções dos filmes de super-heróis, vide a abordagem irônica e excessiva de flashbacks e de um ato final grandioso.
Rodrigo Torres | Em 18 de Julho de 2019. -
O tal do "filme político sem propaganda" de que o cinema brasileiro precisa para ~deixar de ser pobre.
Rodrigo Torres | Em 17 de Julho de 2019. -
O terror fantástico de King como base de reflexão sobre outros temas em uma de suas melhores adaptações cinematográficas. Com a devida alternância entre o horror gráfico, quando Pennywise e todo seu arcabouço sobrenatural materializam dramas mundanos, e uma dramaturgia sofisticada que só sugestiona eventos mais delicados e torna seus jovens personagens mais complexos e maduros. Entre a proposta (inteligente em explorar essa onda de nostalgia oitentista) e a execução, o filme é todo excelência.
Rodrigo Torres | Em 29 de Junho de 2019. -
Craig Zahler sedimenta um baita início de carreira, com três obras diferentes entre si alocáveis em gêneros tradicionais bem definidos (um faroeste, um filme de assalto), porém absolutamente autorais. O diretor sabe o que quer quando dilata o tempo e a secura de seu universo para acentuar uma violência atroz -- e alçar Dragged Across Concrete como mais que um exercício de seu estilo e grafismo, mas sim como uma das melhores experiências do ano no cinema.
Rodrigo Torres | Em 18 de Junho de 2019. -
Os Irmãos Russo não conseguem contornar um problema previsto (a necessidade de reverter a aniquilação de Thanos de modo sucinto e coeso) e as 2 primeiras horas do filme são muito irregulares, até truncadas. Depois, acerta com louvor logo onde não poderia errar, reunindo as melhores cenas de todo o UCM. Épico!
Rodrigo Torres | Em 26 de Abril de 2019. -
Uma sequência que parece retribuir a recepção positiva do anterior e radicalizar suas virtudes, assim resultando em muita cinefilia, encenação evocativa dos games, mais estilo e mitologia, ainda mais tiro e porrada. Breve senão: o subplot subterrâneo.
Rodrigo Torres | Em 09 de Abril de 2019.