Lupas (1934)
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O pior é que tinha potencial, tem certo grau de tensão aqui e um argumento interessante, algumas cenas no carro blindado funcionam. Mas é impressionante o nível de idiotice que imprimiram aos vilões e ainda de canastrice dado ao Stallone, querendo preservar sua marca heroica. Olhando de perto, o roteiro não se sustenta muito, por mais esforço que possamos fazer.
Alan Nina | Em 13 de Fevereiro de 2025.
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O visual com a lego ficou muito bonito, e até o terço final era o que mais se destacava, junto com a trilha e a edição rápida, passando a ideia de algo em construção mesmo. Mas já para o final,o filme ganha contornos existencialistas, com um amadurecimento do Pharrel como pessoa e artista e também um ser humano incrível, tudo embalado por músicas que se eternizaram. Apesar de não fugir ao estilo de biografias condescendentes ao tom de homenagem, o esforço em entregar algo bem produzido vale ver
Alan Nina | Em 13 de Fevereiro de 2025.
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Ainda bem que fui assistir sem saber direito a sinopse, porque o timing para as revelações está quase perfeito. Apesar de abusar dos velhos clichês, como casa no meio do nada, policial que aparece e não resolve, protagonista encurralado e dando a volta por cima ao final, o filme conta com um bom ritmo e um roteiro que brinca com a situação. Poderia sim ser mais sombrio, com mais sangue. Mas ao mesmo tempo que está contido, está também mais natural, e a imersão é garantida, por mais absurda.
Alan Nina | Em 07 de Fevereiro de 2025.
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Até aumentou minha estima por "A real pain". Há um esforço muito grande dos atores aqui em não tornar tudo a perder, frente à péssima construção das situações, caricaturais ao extremo, com direito até mesmo a piadas gordofóbicas, etarismo, personagens secundários maniqueístas.... E olha que é baseado em fatos reais!!! Segue a mesma lógica do filme do Jesse Eisenberg mas sem sua sensibilidade, e ainda tem protagonistas irritantes demais (da água para o vinho, vão melhorando no decorrer do longa).
Alan Nina | Em 03 de Fevereiro de 2025.
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Justiça ou vingança? Um documentário que mergulha nas dores íntimas tanto da vítima e de seus familiares como de quem executa a ação, bem como de profissionais envolvidos. Sabemos que a humanidade deu errado quando ainda existem estados permitindo legalmente matar outro ser humano (independentemente dos erros que este tenha cometido). No entanto, me incomoda um pouco a visão racionalista dos fatos, pois é absolutamente natural esse sentimento de vingança, o que é meio constrangedor ver o pedão.
Alan Nina | Em 03 de Fevereiro de 2025.
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Ela é maravilhosa, mas se percebe o desconforto que é deixá-la como o foco das atneções, de modo que é um documentário estranho, tangenciando sempre que possível. Passou a sensação de ser até desnecessário tudo isso.
Alan Nina | Em 03 de Fevereiro de 2025.
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A edição contribui muito para tornar isso aqui muito melhor, mas confesso que eu teria enlouquecido se tivesse no lugar dela: finalmente temos um filme sobre tempo em que a repetição causa, de fato, muita angústia. É desesperador em certos momentos. Didaticamente pronto, o filme que parecei tomar o viés científico e racional vai para a solução mais piegas, por mais bonita que seja. Desperdiçou uma boa chance. Mas talvez corações mais sentimentais possam se sentir em êxtase.
Alan Nina | Em 03 de Fevereiro de 2025.
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Não atualizaram a história, apenas acrescentaram muito CGI (o espantalho ficou péssimo), uma garota irritante com seu smartphone na terra do Oz, uma bruxa malvada com muitos cacoetes. Claro que, tecnicamente, vai ter algo exuberante aos olhos, mas pra quê? A história se apoia muito mais em fazer momentos corridos e com ação do que penetrar na alma. Coitada das crianças que terão acesso ao clássico por essa releitura...
Alan Nina | Em 02 de Fevereiro de 2025.
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O filme tem domínio do espaço e as piadas não tratam os espectadores como idiotas, embora o roteiro sim, com muita concessão e muita facilidade. O lado bom é que a cena do roubo em si é muito bem executada, valendo o ingresso. Mas as reviravoltas cansam, e os personagens são bem comuns, o que até confere certa proximidade com o público. Agora, francamente, Gerard Butler pagar de galã foi a maior forçada de todas.
Alan Nina | Em 02 de Fevereiro de 2025.
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O foco frenético na redação do jornal lembra filmes como "Spotlight", mas aqui a direção tem uma limitação técnica de espaço, e com isso o filme fica claustrofóbico e muito cansativo. Não deixa de ser um exercício interessante, claro, mas o foco foi tão grande nos bastidores que esqueceram completamente do "outro lado", o que me causou uma certa estranheza. Talvez seja isso mesmo, para não incentivar atos terroristas. Ainda bem que é um filme curto, porque na primeira hora já vai cansando
Alan Nina | Em 02 de Fevereiro de 2025.
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Não achei o filme um desastre, até diverte. Escrito por 5 roteiristas (!), o longa tem claros problemas quanto às locações, usando e abusando de closes para disfarçar uma produção de arte duvidosa. Claramente, também, o filme sofre ao não saber focar no protagonismo, a meu ver o filme tem muito mais de Rita do que de Emília Perez, e acaba devendo em ambas as mulheres, aliás, também tinha corpo para apresentar melhor a personagem da Selena. Ainda assim tem uma edição muito boa e prende a atenção.
Alan Nina | Em 02 de Fevereiro de 2025.
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Colm McCarthy usa e abusa de todos os cacoetes, com uma casa isolada, um casal hétero estúpido e uma criança. A história vai girar em torno do pai e de seu passado enquanto criança, e por mais que o vilão esteja a poucos metros, em uma caverna, a polícia tera dificuldade para encurralá-lo (mas o protagonista não terá nenhuma dificuldade em encontrá-lo). Daí se tira como o roteiro presica de espectadores sem cérebro para funcionar. O bom é que, ao menos, o casal é bem legal, com química.
Alan Nina | Em 02 de Fevereiro de 2025.