Mistura sátira do showbiz com sustos satânicos de forma original, mas o ritmo lento exige paciência. A ambientação e atuações são impecáveis, com David Dastmalchian brilhando como apresentador de talk show em busca do sucesso a qualquer custo, assim como Gugu e Faustão o faziam na TV brasileira. O final peculiar marca a obra, que, apesar da demora, entrega uma experiência memorável e serve como metáfora sobre o preço da fama.

Apesar de previsível e fadado ao esquecimento, diverte com ação e humor pastelão. A sátira política denuncia a ingerência de corporações em regimes ditatoriais e golpes de estado. Alison Brie sensualiza em cena, John Cena é o inexpressivo herói de sempre, e Juan Raba brilha como Venegas. A trama recicla clichês da comédia de ação, com protagonistas improváveis protegidos por um roteiro à prova de balas (nenhum tiro acerta!). entretém sem exigir muito, mas a crítica social fica superficial.

Impressiona com efeitos visuais e sonoros que remetem aos anos 70, incluindo a trilha original de 1954, e uma estética monstruosa que simboliza o horror nuclear, ao mesmo tempo em que critica o papel do Japão na Segunda Guerra Mundial e a cultura kamikaze; o drama humano é convincente, resultando em um filme bom, porém superestimado, considerando seu baixo orçamento e efeitos visuais que superam produções milionárias.

Um thriller psicológico de Fincher que nos enreda em um labirinto de paranoia e imprevisibilidade, questionando a fragilidade do ser em meio a aparências enganosas. Com um roteiro bem escrito e direção impecável, o filme nos diverte com um jogo de gato e rato à la Hitchcock, mas o final questionável e a sensação de "forçado" podem deixar um gosto amargo.