Lupas (1934)
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Há mais de 30 anos o "Exterminador do futuro" já dava conta de forma muito melhor e mais eficiente em retratar essa guerra com robôs. Ocorre que é inconcebível, no século XXI, ter uma percepção tão antropomórfica de robôs quando ja´estamos tratando de big datas e AI em um estágio pra lá de avançado. Assim, o filme começa com robôs exigindo direitos civis (!), equiparando-se a humanos num grau que, no lugar de provocar empatia, se mostra extramamente limitado.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Um besteirol dos grandes, e ainda força com piadas escrachadas de "p**". Claro, tendo como protagonistas dois gays, parece que o roteiro até tenta, mas não se desvencilha de criar estereótipos sexuados (ainda que tenha certa naturalidade bem vinda na relação). Os efeitos são bem toscos, então o jeito é tentar ir pela comédia mesmo, porque pelo terror é bem ruinzinho, com uma história capenga de vocação de demônio e um ápice cuja resolução é ridícula. Parece até da Netflix.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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O que me incomodou aqui nem foi o romance insípido, mas a não sincronia entre imagem e a irritante narração, que precisará justificar o roteiro. É como pegar um documentário de viagem e ir narrando uma história quase em terceira pessoa, dificultando a conexão. Pra piorar, o filme começa com a visão do homem, mistura-se a da mulher, e depois se encaminha para o ponto de vista dela, com um final que sequer nos importamos. Algumas cenas voltadas para curiosidades antropológicas podem compensar isso
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Diversão meio limitada, quebrada sempre por um texto bem ruim. Claro que a Netflix tem como investir em uma mega produção como esse, só assim para justificar continuar assistindo esse filme de roteiro completamente estapafúrdio.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Holland é o nome do vilarejo quase idílico, onde a família perfeita vai vivendo o american way of life até tudo desmoronar. O roteiro não é nem um pouco sutil, e se a saída pelo adultério já era clichê, a opção por algo mais pesado só veio reforçar o quanto o filme se apoia em estereótipos, ainda que seja em tom crítico, mas no final acaba sendo ele próprio produto do que pretendera criticar. Nem dá para levar a sério isso aqui, por mais boas intenções que o longa tenha.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Uma comédia inofensiva, sem qualquer inspiração quanto ao roteiro: casamento em um lugar paradisíaco, confusões familiares, brigas e reconciliações, com situações forçadas, encontros e desencontros. O melhor de tudo isso aqui é o elenco bem afiado e entrosado, passa uma vibe de que todos estão realmente se divertindo, então é só se entregar ao besteirol. Algumas falas mais contemporâneas valorizando a diversidade foram inseridas de forma bem natural, não comprometendo o saldo. Simpático.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Petição para acabar com filme infantil de animal caindo no rio de um ribanceiro. Passado isso, Paddington exala fofura e muita premissa forçada para se aventurar na selva. Ainda bem que a produção tem o senso de valorizar a geografia e a cultura local, além de tecer considerações interessantes sobre os colonizadores (só faltou uma autocrítica). Mas de resto, é uma chuva de estereótipos, e a aventura se perde em meio a uma edição ruim.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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A dupla funciona e encanta, não é de hoje aliás que eles entregam ótimas performances, e isso já é suficiente para assistir esse roteiro canastrão. Gosto como tudo é construído sem pressa, a fotografia, mas realmente não desce a história pra lá de furada, sem contar que a personagem da Sigourney Weaver está uma vilã bem cartunesca e fraca. Já começa o filme mostrando que o roteiro precisa de rostos conhecidos para lhes dar sustância, num encontro entre a Weaver e o Tiller.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Baseado no livro do Tom O'Neill, esse documentário tenta, até com certo êxito, descrever como o famoso caso orquestrado por Manson se vale da efervescência dos anos 1960, trazendo à tona as tensões políticas, raciais, do movimento hippie aos agentes do FBI como Edgar Hoove. Peca, porém, pelo excesso de personagens (aquele quadro com a ficha criminal e os rostos dos executores não ajudou muito), pois parte da premissa de que é um caso famoso cuja audiência, supõe-se, já saberia o enredo.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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Existe um filme aqui e um roteiro de vingança, com personagens dos políticos sendo tipicamente caricaturados, mas os personagens do núcleo do sequestro funcionam na construção, ainda mais com o plot de um sequestrado. O problema mesmo é a tentativa de uma edição esperta que joga contra o ritmo do filme, e no final das contas nem era tão intrincado nem tão revelador. Uns trinta minutos a menos também faria bem a isso aqui.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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O que tá acontecendo com a carreira da Cate Blanchett, gente? Uma sucessão de vergonha alheia. Aqui nada funciona, pagando de cult e com pitadas de humor político, ao inserir o sobrenatural o filme so vai ladeira a baixo, numa disposição de corpos de dar vergonha alheia.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.
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É divertido acompanhar o looping dos amigos, enclausurados no cenário típico de sempre: um casebre bem no meio do nada. A forma como vão parar ali é curiosa, fugindo de uma tempestade que se dissipa naquele espaço, como se a casa ficasse numa redoma. E é la que irão se deparar com o sobrenatural, uma experiência esquisita de um psiquiatra psicopata, com voltas e recomeços no tempo que geram certo aborrecimento em muitas ocasiões. Fora isso, é um desfile de atores lindos e muito mal atuados.
Alan Nina | Em 25 de Abril de 2025.