Lupas (6512)

Funciona bastante, original sobre um período bastante explorado no cinema. Realmente muitos pequenos daqueles anos, deviam raciocinar assim na época. Podia ter mostrado mais de alguns personagens - e pelo tom da fábula ter mantido a mãe. (mantenho um senão em retratar o bigode de maneira engraçadinha).

Bem interessante esse aqui. Estrutura nada esquemática, zero maniqueísmo, surpreende por umas tomadas repentinas bem legais. Apenas conta uma história e faz muito bem-feito. (apesar de tantos filmes sobre drogas, imaginar uma cadeira de produção e distribuição do início ao fim poucas vezes aconteceu). A policial mostrou, de maneira nada secreta, como se resolve tal crime.

Interessante ver Hamlet reimaginado, por outro lado. Mas perde o senso de realidade medieval ser tão feminista. Mais uma vez fica nítido como o cinema pós-2010 é infantil, limpo de um modo exagerado.

Divertido mas simples demais. Bem infantil (talvez até demais para um personagem originalmente velho) vale ver por Jim Carrey - seu escracho e doideira funcionam certinho com o vilão. A história é vazia pra caramba, foi como ver aquelas adaptações fubecas de games e HQs dos anos 90 pra trás.

Muito bom de ver, funciona bastante na mensagem e na emoção. Força demais no vilão e exagera nos pontadas feministas - jogar aqueles desafios e tiradas irreais contra o pai ou os patrocinadores é um detalhe que até diminui tamanho esforço das atletas pioneiras. Mas é ótimo de ver, ideal para esse mês olímpico. Podia ter mostrado mais do torneio.

Bem interessante. Não é tão refinado em montagem, nas cenas de ligação mas é moderno na questão dos problemas de cada personagem e sempre mantém o interesse no alto. Se força um pouco (de início sem explicar a situação) nas decisões da mãe amedrontada, ganha em coração e boa vontade.

Desconheço completamente esse velho mas é interessante demais essa cultura americana, de valorizar ao limite, pessoas de destaque. (também já tive a visão errônea de que tudo na TV é personagem, percebo hoje que não é assim a realidade). Cinema normal, forte e valioso de ver. Levantar a vida é sempre insuperável.

Interessante pelo elenco grande e a recriação de cinema noir, com evidente inspiração nos detetives de Bogart (seria uma refilmagem literal?). Mas é B pra cacete, com decisões vergonhosas de roteiro e caracterização. Jamais sabe a hora de parar e joga mil ideias sem explorar de fato várias delas.

Tem uma das cenas mais pesadas já feitas, desnecessária pela crueldade - fica um sadismo no ar pelo tempo que dura e o mal que faz. A história é boa e as personagens funcionam demais, há profundidade de fato no lado psicológico. Mas é lento pra burro e quebra o ritmo de propósito, várias vezes, de maneira inexplicável.

Curioso pela sua pretensão, uma zona de roteiro mas tem muita cena interessante. (nítido que é escrito por alguém cheio de ideias e teorias na cabeça). O suspense pela mala funciona e o perigo é constante - afinal todos que aparecem podem ser assassinos profissionais... Os cara SABE MUITO!

Meio fraco na história, genérico pra cacete nos vilões. Mas é bem bom na ação. Bruta e sem frescura, a linha John Wick realmente foi seguida aqui e funciona demais! A invasão ao prédio podia ser maior, a empolgação vai no talo ali. Valioso por dar uma despedida (curta demais!) impactante ao mestre Hauer.

Bem interessante, tem o mesmo espírito do primeira dessa saga (muito acima do apagado do Apocalipse, se minha memória não falha supera o II nisso também). Coração e sentimento, atinge mais fundo, dá vontade de ver. E tem um diferencial, em algo tão batido nesse estilo: os efeitos visuais estão ótimos! Curioso que há tantos filmes horríveis de super-herói, não há razão para escolher criticar esse aqui.