Lupas (6516)

Combinado entre Crónicas de Nárnia e Harry Potter, bem legal de ver. As duas personagens centrais são boas demais, principalmente a Bruxa Boa com sua pose fascinante, humor que conquista. Bom bloco de ação na fuga da Cidade das Esmeraldas. Falta vilões, Yeoh é bem limitada - raras vezes vai além. Adaptação moderna e bem-vinda, tecnicamente impressionante - mesmo com cenários digitais, coisa bem difícil. Que venha o próximo!

Um nada absurdo. Guadagnino conseguiu fazer um treco ainda pior que seu outro mais famoso. (evidente que o senhor é complexado, caso de caixa abalada). Já é um nicho sem graça alguma, mas a quantidade de cenas inúteis desse aqui é impressionante. Banal e sem nada a dizer.

Tem alguns momentos legais - presença dos fatality, frases de efeito diretas dos games - e uma abertura absurda, alto nível mesmo. Mas é muito mal-feito, bem abaixo daqueles dos anos 90. Problemas de produção transparecem - roteiro e ritmo mudando de padrão. Direção de atores amadora - muitas poses e movimentação artificial. Imperdoável a ausência do torneio

Bem impactante, um dos mais depressivos que já vi - nível Haneke. Não há alívio algum, as risadas (podiam surgir mais vezes) e músicas são máscara de tristeza, afundam a alegria mais ainda. Colocaram bem longe do popular. Quase não há variação de ambientes, o foco é puxado à Phoenix - num nível de detalhismo absurdo, olhares e postura significativos, uma psicopatia profunda oriunda da tristeza. A invisibilidade é cruel. Um dos mais depressivos que já vi.

Bastante superior a versão de 1984. Elenco forte e com nomes grandes por todo lado. Isso é Cinema! Os momentos de ação são absurdos - a destruição das naves é incrível! Pena que são tão rápidos e tão curtos, há uma intensidade nesses fragmentos que nem Star Wars conseguiu. Mas a história ainda é limitada, genérica pra caramba (pelo visto o material original é a questão).

Desinteressante desde o início, em 20 minutos já estava no limite. Em 70% do tempo não há nada atraente, Stan - com sua invisibilidade costumeira - desvia a atenção até para as paredes que estão no fundo do cenário. Ausência absurda de detalhes e cenas de ligação, saltos bruscos constantes deixa MUITAS incoerências. Melhora após Oswald surgir, disparado o melhor personagem. Bom de texto e personalidade. Gostei da frase final.

Biografia interessante demais. Começa pela figura escolhida - aqui temos uma pessoa de excelência em seu campo, que participou de momento histórico da humanidade. Além disso é realmente bem-feito: montado com tempo dá espaço à história, textos naturais e sem exposições ou defesas em qualquer assunto. Deixa tudo fluir. Tem uma reviravolta surpreendente, mas bem à toa, no trecho onde ela está idosa.

Bem legal, mantém o padrão empolgante da história das Panteras. Kristen não combinou muito, mas as outras duas são ótimas - Naomi Scott funciona em todas as frentes (com naturalidade, uma hacker engraçada boa de ver), Ella Balinska (ainda mais interessante, vai bem na ação). Mas os vilões são muito ruins. apagados e sem presença. A dupla reviravolta é ainda pior, quebra a graça da história. Inacreditável que ainda temos tantos 'amigos traidores' no cinema.

Interessante demais na temática, também é tecnicamente destacado. Mas podia aprofundar mais os cardeais e ser mais impactante nas resoluções - faz sentido ser comedido e manter o tom baixo mas dá uma baqueada. Força conflitos e problemas graves além do necessário - a última reviravolta é absurda, chega tarde. Sobra resignação lá e cá.

Interessante demais, o psicopata ateu é fascinante e traz exposições profundas - como é bom ver personagens de alto nível! O início é muito bem construído, em cada detalhe. O medo delas vai crescendo (genial ser colocado de modo visível), a tensão por toda parte também e o velho despejando teorias - exigindo raciocínio delas também. Perde impacto na resolução, pega uma linha de terror básico algo frustrante.

Ficção espetacular até certa altura. A história envolvendo a busca da beleza eterna e o processo original construído aqui são especiais. Mas se perde bastante no último trecho, vira um Cronenberg com a tosqueira das bizarrices japonesas (força bastante a lógica do corpo matriz envelhecido - ora não dobra o joelho, ora corre pelas ruas e luta como Jason Statham). A originalidade vale bastante, bom demais ver a gigante Demi Moore em destaque novamente.

Interessante e envolvente demais! Tem uma sequência absurda ali no meio, na mansão Zakharov Trabalho de atores brilhante, são muitos detalhes e pontos realistas. Nota para Karren Karagulian - atuação de destaque, intensa, coisa de mestre mesmo. Não menos impactante é seu roteiro, muito esperto, preenchendo bem os espaços. Dá uma alongada desnecessária após a resolução do caso.