Lupas (6393)
-
Bem original, tem muita ternura e moral em meio à uma situação de horror. A pureza das crianças (algo exagerada nos três mais velhos) e o amor pela mãe criam o absurdo, que após piscar um momentâneo fôlego de futuro, só faz piorar o destino daqueles irmãos. Marcante, inesquecível.
Adriano Augusto dos Santos | Em 04 de Julho de 2022. -
Fantástico de assistir, cinema de homem, adulto. Transmite bem a complexidade étnica de Ruanda, pontua momentos interessantes sobre os bastidores do poder, das relações internacionais (um hoteleiro bilionário aciona um PM no ato, a maldita França segura a fúria de um exército estrangeiro) e a presença da ONU. Bate forte em vários momentos. A palavra 'Genocídio' jamais pode ser banalizada - como alguns tentam fazer hoje em dia.
Adriano Augusto dos Santos | Em 03 de Julho de 2022. -
Bem interessante, forte como todo Costa-Gravas (aqui num nível ainda mais atraente, mais cinema mesmo). História marcante, fundo histórico, boas frases por toda cena. Os filmes adultos, como esse, andam em falta.
Adriano Augusto dos Santos | Em 02 de Julho de 2022. -
História muito interessante, execução nem tanto. Clouzot era bem limitado quanto a ritmo e imagem. Podia ser mais pausado, dando tempo de raciocinar sobre cada personagem. Era bem pesado na época, colocando um abortista e uma safada como centro da ação.
Adriano Augusto dos Santos | Em 01 de Julho de 2022. -
Não tão direto como sua refilmagem, é ainda mais marcante. A cada segundo que o tempo passa e a situação vai ficando irreversível, aumenta a agonia e a tensão. Quando a mulher do piloto (e mesmo o presidente Fonda) falam com o líder da esquadrilha, é bem forçado. Ali resolveria obviamente. As discussões militares e a defesa da pátria, que leva às vias de fato, é o grande momento.
Adriano Augusto dos Santos | Em 30 de Junho de 2022. -
Inacreditável que um filmaço desses seja tão pouco conhecido. A abertura é uma das melhoras cenas de ação de todos os tempos. História que surpreende, não esperava aqueles desdobramentos - ganha corpo quando precisa, termina quando tem que acabar.
Adriano Augusto dos Santos | Em 29 de Junho de 2022. -
Curioso de ver, tem o tamanho certo, obviamente não é muito empolgante - como o selo Cannes já indica. Um momento merece destaque: dois africanos não sabiam o que significavam os números tatuados no braço da judia. Nem tudo foi de conhecimento geral naquela época. Bom atingir uma conclusão mais uma vez: A vida é uma só em todos os tempos, quem faz os costumes e a moral é cada um de nós.
Adriano Augusto dos Santos | Em 27 de Junho de 2022. -
De começo é bem interessante, mas não segura a história. A reviravolta é muito forçada e lobada de erros gritantes - a filha deve ter uns 13-15 anos no máximo naquele, bela idade para ser restauradora de igrejas...O plano maquiavélico do sócio é ridículo, previsível desde a primeira cena.
Adriano Augusto dos Santos | Em 26 de Junho de 2022. -
Interessante demais no início, é direto e vivo, passa muita verdade. O mãe, o pai e a filha, ótimos diálogos, envolve fácil. Fica forçado depois, principalmente com as amigas bobagentas e o clichê de sempre, com o novo namorado pintor - Alan Bates aparece tarde. E estende além do necessário.
Adriano Augusto dos Santos | Em 25 de Junho de 2022. -
Um dos maiores trabalhos de câmera e tensão de todos os tempos. O assassino das botas, cujo rosto não é mostrado até a última cena, é interessante demais. Tudo é revelado aos poucos, inclusive à nós e potencialmente para a cega - uma deslizada de lado revela o terror que passou ali.
Adriano Augusto dos Santos | Em 24 de Junho de 2022. -
Divertido demais, é uma beleza de assistir. Se no hotel já é muito bom (principalmente na repetição da cena do filme de máfia), a graça mesmo é ver o menino montar mil armadilhas engenhosas para os bandidos. Que sequência de humor espetacular, impossível não rir naqueles momentos.
Adriano Augusto dos Santos | Em 23 de Junho de 2022. -
Muito bom de ver, humor negro potente, história absurda, TODOS os personagens e pontas são figuras marcantes. Aqui aparece o maior azarado do cinema, uma cidade infernal...maldita hora pra quebrar um carro. (Passa do ponto na violência em certa cena).
Adriano Augusto dos Santos | Em 22 de Junho de 2022.