Lupas (175)

Pixar nos fazendo o favor de compreender a euforia do menino Andy ao ganhar o icônico boneco de presente de aniversário. Mais uma vez, o estúdio marca sua identidade. Buzz, definitivamente, é muito mais do que um guerreiro espacial! Ao infinito e além... da imaginação. Sempre!

O cenário dessa Londres suja e sombria é um deleite para os amantes do gênero.

O Rei Leão na era Viking!

Há uma quebra de expectativa lá pela sua metade pois o filme decide destroçar o coração do expectador transformando o romance que a princípio parecia suave em cenas violentas e com forte carga dramática. Mesmo contendo uma breve falha de harmonia entre os personagens principais, as belas coreografias somadas à voz poderosa de Rachel Zegler elevam a equação a resultados positivos.

Podemos cravar, com certa convicção, que sua composição atmosférica e fotografia ultrapassam os parâmetros da beleza. Por mais que discutíveis, são no mínimo interessantes as referências de um Bruce Wayne atuando nas sombras e de um Batman bem mais exposto, equilibrado e cirúrgico em seus diagnósticos. Fuja do trio Nolan, Ledger e Bale, enterre Affleck mais fundo que puder e, certamente, encontrará um universo paralelo incrível do homem-morcego.

Nessa versão sarrista de Efeito Borboleta tentando se estabelecer em um roteiro sem grandes novidades, vemos apenas alguns atores se esforçando para entregarem as personagens de forma digna e uma certa dificuldade de sintonia do casal principal. Em outras palavras, quase nada a ser apreciado...

A narrativa se desenrola de forma leve e com bons momentos de diversão nas entrelinhas. Composto por momentos hilários e muito bem representados pelo elenco, o filme mostra que é possível sim ouvirmos além da barreira do som. Mesmo sem muita profundidade, ainda é belo e sutil.

É de encher os olhos o carinho e a beleza de uma família unida composta por pessoas que torcem umas pelas outras da forma mais verdadeira possível. Ainda conta com valores cristãos que servem como um alicerce para fortalecer ainda mais a lealdade e confiança na forma de uma educação peculiar de um pai obstinado. Aqui se mostra uma ideologia inabalável de nunca deixarmos de acreditar em nossos sonhos enaltecida com maestria por Will Smith. Sim! É atributo demais para apreciarmos! Maravilhoso!

Combina elementos de ficção científica e horror explorando temas como o desconhecido, a claustrofobia do espaço e a luta pela sobrevivência contra uma ameaça alienígena iminente. A angústia mental dos personagens diante da criatura devoradora, que usa sua cauda afiada para perfurar seus corpos, contribui para uma metáfora carregada de simbolismo e elementos eróticos. Gerando discussões e admiradores até os dias atuais, o filme se consagra com uma obra irretocável para a galeria de Scott.

É um dizer não a uma sociedade com valores previamente instituídos. Olivia Colman e Jessie Buckley sustentam a narrativa de forma majestosa e dão um tom visceral à trama.

As pressões culturais de uma típica família de imigrantes são escancaradas aqui de forma crua e bem intimista. O filme ganha muito após a chegada da majestosa Yuh-Jung Youn, pois transmite sem muita delicadeza o confronto cultural de suas origens que logo se chocam com a tentativa na educação de seus netos. Além do mais, o longa faz algo para a carreira de Steven Yuen, pois certamente terá o nome lembrado além de TWD.

É tão preocupado em manter seus vícios que mal percebe a bagunça deixada a cada corte de cena. É válida sua busca de evidenciar as origens de Freddy bem como sua maldição, contudo, como são apresentadas de forma apenas derradeira, acabam se afastando da sua (antes fascinante) premissa. A conclusão é que aqui, definitivamente, instaurava-se um desgaste irreversível para a saga.