Lupas (215)

A explicitude das cenas ganham vida em meio a um cenário malígno e claustrofóbito. O filme ainda soma pontos por ser objetivo e sem enrolação. Sidney reluz em cena!

Apenas pincela o lado romântico e aposta na realidade bruta que fazem não só os meninos chorarem...

Por mais singelo que seja, encontramos a magia de sua mensagem. Pixar marcando seus primeiros movimentos.

Uma verdadeira sala de aula animada! Esses senhores ratos são os reis do carisma.

Mesmo pegando carona nas referências de comédias românticas tradicionais, o longa consegue criar certa identidade homenageando a cultura musical entre outros artefatos brasileiros. Enfim, temos um nacional que passou de ano.

Um muro que tenta isolar a maior dor da humanidade. Cada som de forno ecoando de fundo e cada cinza voando na tela trazem um choque diferente ao telespectador. Dica de ouro: assista com alto e bom som pois é aqui que mora o seu ápice.

O excesso de tela verde aqui é um tanto over e a sintonia dos personagens perde um pouco a tração, mesmo com o esforço visível de Rudd e da interessante atriz Kathryn Newton. No fim, ainda consegue divertir (um pouco) dentro dessa fórmula já bem batida. Porém, desta vez, engaja e convence menos.

Recupera certo fôlego após o deslize de Halloween Kills. O lado menos histérico e mais dramático ganha certos pontos aqui. Mesmo sem grandes movimentos, costura um final digno para a saga.

Após o retorno implacável da saga em 2018, Halloween Kills transforma o bom sentimento em um argumento raso e cômico. A burrice das vítimas é algo jamais visto e aflora nossa raiva a cada cena.

Seguindo a mesma premissa de Chihiru, a trama se apega na vida do adolescente que está prestes a encarar o seu processo de amadurecimento. É também um convite para os próprios expectadores encontrarem certas conexões dentro das várias analogias que ali existem. A velha fórmula de Alice no País das Maravilhas ainda encontra espaço nas telas até os dias atuais e nos faz refletir sobre os valores da vida, os traumas do passado e a esperança de um futuro.

Logo de cara, conseguimos enxergar o vazio na alma dos personagens que, de alguma forma, criam uma estranha e mútua conexão. A coerência nos diálogos está bem sustentada pelo tom certeiro de Da'vine e Dominic e a ambientação fria das dependências da escola consagra de vez a meloncolia da obra. Ainda explora os conflitos internos, a depressão contida, os receios de se conviver em sociedade e certos traumas humanos, e é justamente neste campo que Paul Giamatti bilha como nunca em sua carreira.

Agressivo, auto contemplativo e direto ao ponto! Grande acerto!