Lupas (131)

Drew Barrymore está fantástica. Verdadeira, singela e, de forma contagiante, mostra seu lado cômico e ao mesmo tempo sério.

O óbvio: melhor filme de box da história. O diálogo rápido, encharcado de palavrões e extremamente sincero torna-o um verdadeiro "Touro Indomável".

Os maneirismos e a artificialidade tornaram essa versão algo forçado e previsível. É uma blasfêmia compará-la à magnífica obra de 1971.

Boas animações como essa devem ser preservadas e respeitadas.

Além de "sexualizar" (da maneira mais banal) a obra de Jorge Amado, esse "filme" abriga, com raras exceções, "atores" sem a menor noção do ridículo.

A velha mania de transformar um frenesi numa hiper-produção. Um filme sensacionalista e vazio, quando os efeitos são desprezados.

O tipo de filme que, em sua época, alimentou sonhos de milhões de crianças. Um retrato fiel do universo e da esperança infantil. Além de tudo, e, provando-se melhor que a nova versão de Burton, mostra que o menos é mais.

Grande parte dos romances não atingem o objetivo essencial: ser realmente um romance. Assim, acabam como esse filme: cansativo, monótono e lugar-comum.

DiCaprio mostra o quão versátil pode ser num papel. Os anos 90, sem dúvida, foram sua década. Ágil, dramático, inocente e até mesmo assustador.

Alan Rickman está sempre em forma para arrancar as mais variadas aclamações dos espectadores. Um ator completo e filosófico.

A história ficaria melhor sem uma continuação tão mal feita como essa. Tudo é clichê e, aparentemente, feito às pressas. Durante a trama, sobra uma só pergunta: "Onde está Rachel Weisz?"

O auge da carreira de Michael J. Fox.