Lupas (131)

Digamos que eu fui um dos espectadores que descobriu o truque, não se sentiu entusiasmado e, consequentemente, não gostou do número.

Extremamente enigmático, é a prova cabal de que é possível dizer muito com pouco. Ótima reflexão sociológica para o mundo do hoje.

Ao meu ver, "Stuart Little" ganhou um aspecto mais comercial nessa continuação. Uma pena.

Mesmo retratando algo verídico, um filme tem a total liberdade de ser pioneiro e original. Bom, isso não aconteceu aqui. Muita emoção e mistério. Porém, nada está além da mesmice.

De acordo com essa versão, Carrie teria uma vaga garantida entre os X-Men.

A princípio, a inocência das atuações deram um tom especial à trama. Mas com um tempo isso tornou-se insuportável e infantil. É claro que a dedicação de Spacek salvou tudo de um desastre alarmante. Em suma, acho que "Carrie" foi feita para ser lida.

Apaixonei-me pela cena final em que Alex está sendo alimentado. Uma amostra viva de originalidade e renúncia ao papel. O filme tem sim alguns deslizes, mas a sua força é tão grande que impede-nos de falar: resta apenas aplaudir.

O rei dos Giallos superou-se. Claramente influenciado pelo pai do Suspense, Argento cria uma atmosfera densa e obscura, envolvendo o público num estado de terror crescente.

Meigo. O tipo de abordagem que pode tornar um filme grande: relembrar o passado.

O que se vê é a liberdade de criação e algo muito espontâneo. Waters deixou Depp livre e o troco foi um personagem bem construído e exatamente compatível com a época.

Magistral. O mistério, a tensão, o apelo sensual e o elenco tornaram-no único sem o pensamento propriamente vulgar. É claro que a "continuação", em 2006, foi um erro imperdoável.

Quase todos os personagens foram bem construídos. Entretanto, dou maior crédito a "Benigno". A forma com a qual ele olha, fala e se expressa está além do que entendemos por dedicação e sensibilidade. Esse filme afirma a magia de Almodóvar.