Lupas (131)

Mais relevante em poucos segundos que horas e horas de lixo televisivo que vemos hoje em dia.

Até mesmo para quem viu a série, é um filme bem aquém da qualidade artística daquilo com que estávamos acostumados. Mediano, previsível e comercial.

Apesar do ritmo lento, as atuações são deliciosas, bem desenvolvidas e sustentadas por um roteiro ímpar. Filmaço!

Barrymore e Lange nos assustam com tamanha entrega e fidelidade às lendárias personagens. Torci muito para que o filme fizesse jus à beleza decadente dos Beale, e fez! Um trabalho lindíssimo!

A riqueza histórica e cinematográfica desse documentário me permite classificá-lo como um dos mais importantes que já vi. Registro de ouro de Livingston!

Trama excessivamente fria e crua. E uma crítica ácida ao que estamos sendo e ao que podemos, num futuro incerto, nos tornar.

A atuação de Finch cresce de maneira estonteante ao longo da trama. No final, há completo entrosamento de quem assiste com o drama e a loucura de MacBeth. O resto do elenco foi apenas... bom.

Se fosse americano, seria clichê e modista? Provavelmente. Despir os olhos de qualquer pré-conceito é fundamental para um amante de filmes. É assim com esse: um genuíno e clássico Crème brûlée à moda antiga. Fantástico!

A obra mescla com brilhante astúcia as dialéticas infantil, adulta e fantasiosa, tendo, contudo e infelizmente, perdido força com o passar das cenas. Teria sido uma obra prima se o desfecho fosse mais "concreto".

Insulto à obra de Wilde. Entretenimento barato, sem conteúdo e puramente sensacionalista. Uma perda de tempo.

É um tanto ingênuo, mas algo deixa o filme com um sabor muito especial. Talvez seja a presença de Fontaine. Não inspira terror em si, apenas uma razoável curiosidade.

Ousado em abordar a questão nazista, mas chato no enredo. Robinson já presentou o cinema com melhores raciocínios investigativos. Fica, entretanto, a dúvida: Welles deveria mesmo ter dirigido o filme?