Lupas (799)
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A fotografia é belíssima e auxilia na construção desse retrato frio e melancólico da resistência francesa aos nazistas. Todavia, é difícil embarcar totalmente nessa jornada de ritmo lento e uniforme criada por Melville. A narração por vezes incomoda.
Gabriel Frati | Em 11 de Outubro de 2017. -
Encontra um problema sério quando tenta materializar o horror - falta originalidade e congruência com tudo aquilo que vinha sendo mostrado antes. De todo modo, o subtexto político e social preponderante em toda primeira metade funciona muito bem.
Gabriel Frati | Em 11 de Outubro de 2017. -
Um exemplo a ser estudado sobre construção e escalonamento de tensão. A partir de mecanismos narrativos e visuais simples, Zinnemann e Foreman trabalham urgência e eminência do perigo com maestria. Gary Cooper é a cereja do bolo.
Gabriel Frati | Em 09 de Outubro de 2017. -
Melhor que o anterior, consolida a nova trilogia como bom cinema-pipoca, dessa vez conseguindo abraçar o próprio gênero com mais habilidade e estabelecer melhor seus personagens. No entanto, alguns momentos excessivamente sentimentais não funcionam.
Gabriel Frati | Em 09 de Outubro de 2017. -
A (in)capacidade de Nanjiani como ator dramático (e até comediante) limita um pouco as possibilidades do filme, que ainda assim consegue transmitir muita sinceridade na sua trama e conta com momentos genuinamente engraçados.
Gabriel Frati | Em 09 de Outubro de 2017. -
O trabalho de câmera de Smith nem sempre funciona - em alguns momentos beira o cafona -, mas a funcionalidade do roteiro na discussão sobre a fé impiedosa e a invertida justiça dela resultante e o bom desempenho do elenco conseguem compensar.
Gabriel Frati | Em 09 de Outubro de 2017. -
Mais uma vez, o visual de Miyazaki é absurdo: suas cores, cenários e estilizações formam um deleite para os olhos. No entanto, a trama em si se alonga demais, sem que consiga plenamente desenvolver seus personagens e reflexões coadjuvantes.
Gabriel Frati | Em 08 de Outubro de 2017. -
Linhas e mais linhas poderiam ser gastas para falar da técnica SENSACIONAL: fotografia, direção de arte, trilha sonora, som, efeitos visuais. Para além disso, sobra uma ótima expansão das discussões filosóficas do original, ainda que peque no roteiro.
Gabriel Frati | Em 07 de Outubro de 2017. -
Guðmundsson sabe que não está inventando a roda, por isso foca nas composições visuais, nos arranjos dos diálogos e no desenvolvimento profundo dos personagens. E nisso consegue muito sucesso. Destaque para os ótimos trabalhos da dupla de protagonistas.
Gabriel Frati | Em 05 de Outubro de 2017. -
Impressionante como toda sua reflexão permanece atual, o que demonstra o pouco que evoluímos em um século. Ford e Fonda - que dupla! - liderando a crítica social sobre nosso sistema cruel, que suga cada vez mais nossa humanidade e dignidade.
Gabriel Frati | Em 05 de Outubro de 2017. -
Não é surpresa o talento de Gray, que aqui transforma uma trama simples em um verdadeiro tratado sobre o amor, a solidão e os caminhos tortuosos que nossas escolhas definem. Impossível não sentir empatia pelo personagem de Phoenix, em grande atuação.
Gabriel Frati | Em 04 de Outubro de 2017. -
Villeneuve se mostra a pessoa ideal para tocar essa ideia, conseguindo estabelecer a atmosfera e ritmo ideais para que a trama se desenvolvesse sem atropelos e garantindo que a obra conseguisse alcançar o potencial que possuía.
Gabriel Frati | Em 04 de Outubro de 2017.