Lupas (799)
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É preciso coragem para trazer temas como os aqui abordados para a telona (sinceramente, para qualquer arte) e a quase fluidez com que as coisas se desenrolam é admirável. Esse aqui no cinema deve ter sido uma experiência e tanto.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017. -
Discutindo o tema mais atual e abordado possível, Kaurismaki consegue trazer uma perspectiva minimamente nova ao argumento comum. Os momentos cômicos funcionam muito bem e a roupagem fria e distante dá liga. E passa voando - o que é muito bom.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017. -
Existem duas grandes lições para se extrair daqui: Godard era/é mesmo um babaca de marca maior e o tom de Hazanavicius mais atrapalha o potencial e impacto de seu material do que o contrário. Garrel está bem.
Gabriel Frati | Em 29 de Outubro de 2017. -
Fica no meio do caminho entre um material chapa branca e um retrato mais denso e íntimo. Faz a opção de passear rapidamente por alguns momentos, sem se alongar demais em nada, o que funciona para quem é minimamente fã, mas dificulta uma maior imersão.
Gabriel Frati | Em 25 de Outubro de 2017. -
A primeira hora é de ritmo engasgado e a estilização proposta por Leitch logo cansa, ou seja, erros para todo lado: montagem, roteiro, direção. Depois do plano-sequência no hotel, tudo melhora, ainda que um pouco tarde. Theron faz a sessão valer a pena.
Gabriel Frati | Em 23 de Outubro de 2017. -
A influência estadunidense sobre a América Latina - e no resto do mundo, claro - rende discussões e momentos interessantes, assim como a montagem e direção descompromissadas. Só que os limites do próprio enredo e do modelão de Hollywood são evidentes.
Gabriel Frati | Em 22 de Outubro de 2017. -
Possui grandes momentos, e um deles - uma caminhada do estrangulador pela cidade durante a noite é particularmente memorável. É justamente a força e robusteza cênica de momentos como este que faltam em outras partes da trama.
Gabriel Frati | Em 22 de Outubro de 2017. -
Baumbach já é conhecido por sua sensibilidade em construir personagens humanos e aqui temos vários exemplares disso. Uma família totalmente disfuncional em um dinâmica que logicamente não faz sentido. Uma pena que nem sempre os diálogos façam jus a isso.
Gabriel Frati | Em 22 de Outubro de 2017. -
É sempre interessante rememorar momentos tão importantes - e com plena aplicabilidade para os dias atuais, como o filme faz questão de apontar, mas precisava ser em um todo com tão pouca graça e energia?! Falta muito para fazer jus à história que conta.
Gabriel Frati | Em 22 de Outubro de 2017. -
É um tema importante, trabalhado com muito cuidado por Kawase, mas que por vezes acaba caindo em diálogos fracos e passagens pouco inspiradas. Nem mesmo as belas composições visuais da diretora conseguem resgatar um roteiro tão deficiente.
Gabriel Frati | Em 21 de Outubro de 2017. -
Um dos melhores roteiros do ano, com uma trama de temas fortes, que caminha entre drama e comédia enquanto constrói personagens sólidos e robustos. E sem se tornar repetitivo ou previsível. Frances McDormand e Sam Rockwell sensacionais.
Gabriel Frati | Em 21 de Outubro de 2017. -
Em seu filme mais "convencional", Lynch continua como um grande realizador. Dessa vez, enquanto humaniza aquele "monstro", desumaniza aqueles que assim não se veem, instigando emoções a rodo durante sua reflexão. John Hurt está sensacional.
Gabriel Frati | Em 18 de Outubro de 2017.