Lupas (799)
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Nessa viagem melancólica e atual, de técnica com qualidade proporcional à sua rigidez estilística, se destacam a profundidade de seu personagem-título e a naturalidade da evolução narrativa, ainda que não tenha grandes picos.
Gabriel Frati | Em 14 de Dezembro de 2017. -
Cabe aqui uma crítica bem recorrente a filmes que seguem essa linha terror-comédia: não funciona bem nem lá nem cá. Alguns raros momentos de inspiração salvam tudo do pior.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
De jeito nenhum precisava de uma duração tão longa, especialmente porque tinha tudo para ser um grande filme: fotografia maravilhosa de Deakins, boas atuações e a força moral da própria história. E tudo isso fica diluído em longos 160 minutos.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
Hoje o enredo já fica perdido após tantas reciclagens de seus temas por outros filmes, mas ainda guarda todo o charme e entretenimento dos sci-fis de Spielberg. Só não dá para dizer que está entre seus melhores trabalhos.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
Há muito o que amar aqui. A trilha sonora marcante, a condução luxuosa de Leone, sequências poderosas e personagens sólidos. São quase três horas de pura arte, com a certeza de que este é um dos poucos que pode se chamar, de fato, de clássico.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
Dá todas as cartas no desenvolvimento da metáfora bíblica e no conto social fatalista por meio de seus personagens profundos e assombrados. Ainda que a história em si não seja propriamente sensacional, as reflexões nela costuradas funcionam muito bem.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
O uso de cores na composição de cada cena, o melodrama como arma máxima de uma história de amor, tudo o que se tem como mais comum em montagem e enquadramentos. Griffith em seu grande trabalho técnico e, claro, Lillian Gish em plena forma.
Gabriel Frati | Em 06 de Dezembro de 2017. -
Uma construção irônica sobre temas nada inéditos: obsessão por um ídolo, desejo pela fama, contrastes entre a persona pública e a privada, as ilusões de um completo "loser". Um projeto competente da dupla Scorsese/De Niro, ainda que não seja memorável.
Gabriel Frati | Em 25 de Novembro de 2017. -
O bom argumento e a boa ambientação inicial aos poucos se diluem em uma obra que não precisava de tanta duração assim para cumprir seus objetivos. A dualidade entre alucinação e realidade vai cansando e perdendo a originalidade até seu final sem sal.
Gabriel Frati | Em 21 de Novembro de 2017. -
O CGI tosco para extrair o bigode de Henry Cavill é o grande símbolo desse universo DC. O gosto final é que o filme funciona mais pela boa vontade do espectador e pela simpatia dos heróis do que qualquer outra coisa. Que desperdício.
Gabriel Frati | Em 21 de Novembro de 2017. -
Noir na veia. Jane Greer compõe aquela que talvez seja a maior personificação do conceito de femme fatale. As dualidades, as zonas cinzentas, a moral torta: o filme de Torneur passeia pelos tipos chaves do gênero com louvor. Mitchum é a cereja do bolo.
Gabriel Frati | Em 21 de Novembro de 2017. -
Aborda temas instigantes com considerável sagacidade narrativa, passeando entre real e onírico e entrelaçando discussões morais e sociais com perspicácia e em uma roupagem de fábula.
Gabriel Frati | Em 21 de Novembro de 2017.