Lupas (799)
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O real problema nem é o desequilíbrio na qualidade das narrativas, mas sim que algumas são, de fato, ruins mesmo. Só que é divertidíssimo acompanhar a conexão de cada uma delas e a construção de uma certa "mitologia" bizarra.
Gabriel Frati | Em 03 de Novembro de 2017. -
Cai no equívoco de querer dizer tudo, mostrar tudo, revelar tudo daquela viagem e da personalidade de Gabriel - o que resulta em uma duração além da necessária e um ritmo por vezes travado.
Gabriel Frati | Em 02 de Novembro de 2017. -
A forma com que Rosefeldt concatena os discursos trazidos, sempre com elementos irônicos, realçantes e contestadores torna divertido algo que poderia ser enfadonho. E Cate Blanchett se mostra a atriz ideal para essa jornada.
Gabriel Frati | Em 02 de Novembro de 2017. -
Jolie ainda não disse a que veio como diretora. Observar os horrores da guerra pelos olhos da jovem menina é uma aventura tocante, mas impulsionada muito mais pela própria história do que pelas contribuições da diretora (algumas bem bregas - os delírios).
Gabriel Frati | Em 02 de Novembro de 2017. -
Como alguém em constante DR com a arte contemporânea e essa nova ordem social que vivemos, me conecto muito às reflexões trazidas por Östlund, que tem muito a comentar, criticar e ironizar. E de tanto que tem a dizer, por vezes tropeça nos próprios pés.
Gabriel Frati | Em 01 de Novembro de 2017. -
A experiência vai decaindo no decorrer de sua duração. Inicialmente, há o fascínio pela técnica e pela proposta de Kiarostami, que aos poucos se transforma em distanciamento. No fim, é uma ideia que poderia ter ido além, com jeito de inacabada.
Gabriel Frati | Em 01 de Novembro de 2017. -
A técnica é impressionante e em nenhum momento perde o charme, mas contrasta com um roteiro esquemático, fraco e pouco instigante. Talvez funcione melhor para aqueles que pouco ou nada conhecem sobre a trajetória de Van Gogh.
Gabriel Frati | Em 01 de Novembro de 2017. -
Um passeio muito equilibrado e divertido por vários gêneros (terror, comédia, musical, drama) e que não deixa a peteca cair em nenhum deles. Acima de tudo, um exercício muito bem-vindo e bem elaborado por uma dupla que ainda não sabe o que é errar.
Gabriel Frati | Em 31 de Outubro de 2017. -
Zvyagintsev leva seu título às últimas consequências, o que para fins de sociedade brasileira funciona mais como uma hipérbole social - sem que isso signifique qualquer grande perda ao seu peso dramático e impacto. Uma caminhada pelo egoísmo humano.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017. -
Demora para se encontrar - a primeira metade é enrolada e tenta abraçar questões demais. Na segunda metade, quando estabelece focos mais certeiros, melhora bastante. Ainda assim, faltam o impacto e força de outras obras de Haneke.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017. -
É quase absurdo o desnível entre sua parte técnica e seu conteúdo. Desenho de som, fotografia e o protagonista Elliott Crosset Hove não mereciam um roteiro tão anêmico, fraco e errático como esse.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017. -
Lá pelas tantas perde um pouco o gás, mas é uma homenagem muito simpática ao cinema e seus maiores expoentes. Um desfile de ícones e grandes obras recheado com alguns momentos brilhantes, de fato.
Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017.