Lupas (6345)

Promove reviravoltas críveis com seu roteiro crível e intrincado e atesta o talento de seus intérpretes. Grande trabalho de Neil Jordan.

Indecisões e expectativas filtradas com por um olhar carinhoso e sempre sincero, que comovem pelo que despertam de identificação.

Lança mão de um jogo de gato e rato temperado com um quê de paranoia, e triunfa graças ao charme dos protagonistas e aos pequenos malabarismos do roteiro, mas o epílogo desaponta.

Encerra a trilogia com louvor, merecendo habitar a mente e o coração por longo tempo, graças à habilidade de um diretor que soube consagrar o silêncioe as interdições impostas pela comunicação, assim como a sua falta.

A verdade sob vários ângulos, a incoerência entre as versões e uma das direções mais coesas e poderosas já vistas.

Apresenta os roubos do protagonista como danças sorrateiras e bem coreografadas que sublinham uma direção vigorosa e inventiva dentro de uma trama ordinária.

Um filme elegante e vistoso, que representa um acerto na estreia de Tom Ford na direção.

Leva a refletir sobre a condição humana, sobre a fragilidade dos sentimentos e da incerteza diante de tudo, principalmente do amor.

Macaulay Culkin exibe todo o seu carisma em uma trama ingênua, mas eficiente em divertir.

O epílogo é perfeitamente poético e verdadeiro, e o transcorrer da narrativa, em sua fluidez, tornam o filme uma gema.

Soderbergh brinca de embaralhar ficção e realidade e, de quebra, distribui instantâneos do cotidiano.

Consegue piorar o que já era ruim, exalando um odor fétido de picaretagem.