Lupas (6345)

Uma coleção de disparates regados com um humor cáustico, no melhor estilo de comédia de situação. Está longe de ser inesquecível, mas tem relevância pela "ousadia" e pela presença de espírito.

Em clima de empolgante aventura, Sam Raimi entrega uma grande continuação.

Tem força pulsante e o mérito de trazer uma história recorrente envolta em sinceridade, crueza e ternura, sentimentos requeridos e cabíveis para uma situação-limite.

Com uma fotografia esplêndida, De Sica constrói uma história de amor e desencontro magistralmente interpretada por uma dupla de atores legendários.

Para além de qualquer referência espaço-temporal, o filme se constrói com delicadezas, gestos que trazem as verdadeiras perspectivas de seus autores e a constatação de que o amor reverbera na vida de uma pessoa, e não há como fugir dessa necessidade.

Une pretensão e lugar comum para abordar uma temática que já rendeu melhores exercícios de estilo e composição de narrativa.

Moodysson ousa com imagens e situações-limite entre o desalento, o vácuo existencial e a autodestruição, e o resultado soa um tanto irregular, tendendo para o repulsivo, ainda que pareça pertinente à sua proposta.

É pura pipoca sem grandes avanços ou novidades para o gênero, cuja validade se atrela à bela estampa de Jolie.

É um tanto incipiente, mas funciona dentro da proposta a que se filia, sendo uma espécie de vídeo institucional.

Nas sutilezas, entrega sua proposta, e fala de deslocamento e incertezas em meio ao minimalismo.

Afeito a retratos de gerações, David Fincher espia o lento desintegrar de amizades por conta de interesses maiores e o alvorecer do caminho aparentemente irreversível da comunicação virtual.

É pífio como tentativa de estabelecer conexão através de sua história, mas tem relevância ao apontar para a caminhada progressiva para o abismo da solidão em meio à multidão com personagens palpáveis e perdidos em seus atos.