Lupas (397)
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Bem filmado e com boa química entre os atores principais.
João Vitor G. Barbosa | Em 21 de Junho de 2020. -
É um caso de um filme que dá continuidade à narrativa anterior, mas não se insere na atmosfera de seu antecessor. Está mais na categoria das adaptações atuais das obras de King do que na carpintaria dramática de Kubrick. É entretenimento decente, contando com ótimas ideias, mas derrapa na metragem longa e nos "vilões" que não demonstram seu propósito de maneira evidente. O que torna esse filme não inesquecível é um diálogo destruidor perto do fim. Simplesmente melancólico.
João Vitor G. Barbosa | Em 30 de Maio de 2020. -
Não menos que monumental, esse documentário é uma das melhores análises sobre a temática de relações raciais nos EUA. O melhor é como Edelman não parece preocupado em condenar ou inflamar discursos, deixando que concluamos por conta própria qual a natureza dessa sociedade tão estranha e doente.
João Vitor G. Barbosa | Em 29 de Maio de 2020. -
Almodóvar cutuca a ferida mais profunda do fundamento dos relacionamentos amorosos que são, em maior ou menor grau, abusivos por natureza na medida em que o indivíduo se anula para se ver com outro. Provocante e provocativo, trata-se de uma obra que talvez não seja bem acolhida em pleno "mimimi", mas se a verdade é dolorosa, negá-la não é problema nosso, né? Banderas e Abril em dinâmica hipnotizante.
João Vitor G. Barbosa | Em 19 de Maio de 2020. -
É um documentário que se inicia fascinante pela própria história de Fogel, mas depois toma proporções mais ambiciosas ao se tornar um doc político. Essa ambição poderia ser louvável, não fosse o tom emocional e que busca atenuar a participação de Rodchenkov. É sério mesmo que ele não adquiriu nenhum benefício por sua participação e se arrependeu? Por favor, os EUA adoram essas narrativas morais que vilanizam.
João Vitor G. Barbosa | Em 17 de Maio de 2020. -
Começa muito mal, depois fica só chato. Ao final, toma saídas interessantes que poderiam até conformar uma boa película não fosse o desenvolvimento pobre anteriormente exposto.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Maio de 2020. -
Um Morto Muito Louco+elfos+Harry Potter+RPG+Indiana Jones x Pixar=Dois Irmãos
João Vitor G. Barbosa | Em 13 de Maio de 2020. -
Elenco em uma química tão intricada que nos convence que assistimos a figurões de Wall Street decidindo o futuro da economia americana. Nos remete a thrillers dos anos 90, mas retirando o elemento conspiratório e acrescentando uma sobriedade verossímil que acaba por chocar ainda mais pela frieza de seus personagens. Jeremy Irons e Paul Bettany em destaque.
João Vitor G. Barbosa | Em 13 de Maio de 2020. -
Servindo como uma subversão do gênero drama familiar, Assunto de Família é inteligente por construir uma narrativa que nos faz sentir profunda afeição por seus personagens sem deixar de torná-los figuras dúbias.
João Vitor G. Barbosa | Em 12 de Maio de 2020. -
Adotando uma narrativa com múltiplos pontos de vista, Wonder comove por ativar o otimismo humano de que todos somos capazes de mudar, jamais nos rendendo ao cinismo do "mundo real". Não se trata do que Auggie faz para sobreviver, mas o que todos nós devemos fazer para convivermos. Um lindo drama que facilmente nos leva às lágrimas e nos faz pensar que há razões para acreditar.
João Vitor G. Barbosa | Em 08 de Maio de 2020. -
Ao optar uma retratação simpática dos protagonistas, Meirelles acaba esbarrando na realidade muito mais incômoda e polêmica em relação ao papel da Igreja na modernidade. A caracterização de Hopkins e Pryce, bem como seus confrontos, nos ganham menos por quem são os papas e mais pelo brilhantismo de suas composições.
João Vitor G. Barbosa | Em 05 de Maio de 2020. -
O passado como extensão cultural e familiar, jamais devemos nos afastar de nossas origens e do patrimônio erguido. Embora insira uma subtrama desnecessária e opte por um final previsível, possui belíssimas paisagens, simbolos e música.
João Vitor G. Barbosa | Em 05 de Maio de 2020.