Lupas (397)
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Chama-se esse filme de uma empreitada convencional de Lynch, quando é apenas um exercício menos surrealista. O dissabor da vida, bem como a percepção de sua fugacidade, se espelha nos personagens que cruzam o caminho de Alvin, convertendo-se em reflexos de sua própria vida. Trata-se de uma de uma das obras mais densas do diretor, revelando suas intenções através de recursos típicos, mas nem por isso menos enigmáticos.
João Vitor G. Barbosa | Em 24 de Abril de 2020. -
É muito comovente assistir a um mosaico de rostos e histórias tão díspares e distantes confluir. Em poucos minutos de entrevistas, nos afeiçoamos por aqueles moradores e funcionários que não parecem guardar nada de impressionante ou surpreendente à distância, mas que sob as lentes e condução de Coutinho ratificam sua própria humanidade.
João Vitor G. Barbosa | Em 23 de Abril de 2020. -
Avaliar um documentário sobre acusações tão graves direcionadas a alguém que morreu não é tarefa simples. Os depoimentos de Robson e Safechunk são convincentes e embebidos de detalhes que tornam simplesmente impossível descartar seus relatos. O que complica o documentário é que detalhes relevantes sobre os entrevistados foram deixados de fora. Um exemplo é que Robson namorou uma sobrinha de MJ e essa experiência não foi contabilizada pelo doc. Um bom doc, mas faltou objetividade.
João Vitor G. Barbosa | Em 21 de Abril de 2020. -
O que mais comove na captura de imagens e sons de Coutinho não é a história em si que já guarda carga emocional, mas como o diretor foi sensível o suficiente para tornar os depoimentos colhidos em testamentos da humanização e subjetivação dos camponeses e trabalhadores entrevistados.
João Vitor G. Barbosa | Em 19 de Abril de 2020. -
Hitchcock não é só um mestre em criar uma narrativa coesa, mas também provê uma atmosfera claustrofóbica que prende o espectador de forma competente até as reviravoltas irromperem.
João Vitor G. Barbosa | Em 18 de Abril de 2020. -
Nem o carisma de Eugene Levy salva.
João Vitor G. Barbosa | Em 17 de Abril de 2020. -
Suspense competente e bem conduzido. Fernanda Torres e Luís Melo são os maiores nomes em tela. Além de servir como um bom espelho e caracterização dos anos 1990, com uma fotografia P&B e planos que transformam São Paulo e Lisboa em prisões a céu aberto.
João Vitor G. Barbosa | Em 17 de Abril de 2020. -
Daquelas obras lindas, profundamente humanas e que extraem o melhor do que o cinema pode oferecer. A cena final deixa a marca de Fernanda Montenegro para toda a eternidade em qualquer segmento artístico brasileiro.
João Vitor G. Barbosa | Em 17 de Abril de 2020. -
O conceito não era dos piores e todo o trabalho com os fantoches é muito bem feito, mas a trama subaproveita todo o universo em piadas forçadas e de mau gosto. Ainda teremos um filme com conceito semelhante à altura do que o público merece.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Abril de 2020. -
Primeiro, não é impressionante como mesmo 6 anos depois de sua conclusão, BrBa permanece tão lembrado e ainda consegue produzir boas continuações? El Camino é uma necessária e esperada conclusão, bem executada e que nos faz torcer e vibrar a cada segundo que nos remete à brilhante série de Vince Gilligan.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Abril de 2020. -
O longa mais político de Miyazaki é também é aquele que mais humaniza seus personagens. Em sua camada mais superficial pode soar como um filme de ação, mas seu contexto histórico situa essa animação como uma excelente reflexão sobre a devastação da guerra e seu cerne mais obscuro.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Abril de 2020. -
Um filme que não surpreende tanto justamente por ter se tornado tão icônico a ponto de todos já saberem de suas reviravoltas e momentos mais impressionantes. Ainda assim, funciona como um competente suspense com excelente controle e ritmo, prendendo o espectador por toda sua metragem.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Abril de 2020.