Lupas (397)
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Visualmente fascinante, Os Yamadas pode até não ter personagens marcantes e soar episódico, mas consegue trazer passagens ousadas e belas que comprovam o brilhantismo da Ghibli.
João Vitor G. Barbosa | Em 19 de Março de 2020. -
É um pouco lento e tem uma certa gordura no roteiro, mas quando os créditos finais aparecem é impossível não se emocionar.
João Vitor G. Barbosa | Em 19 de Março de 2020. -
KMF abre mão das melhores características de seus filmes anteriores para fazer um filme panfletário e estereotipado. Sua alegoria ao Brasil pós-2018 não é só caricata, como também desprovida de qualquer respeito pela inteligência do espectador. O que permanece de positivo é a estética, a trilha sonora e as participações de Udo Kier e Sônia Braga.
João Vitor G. Barbosa | Em 08 de Março de 2020. -
Brutal retrato do colapso do estado soviético sob a perspectiva de crianças vivendo nas ruínas de um mundo devasso em que a exploração sexual é regra. Moodysson não nos poupa de imagens que desmontam a infância e adolescência, responsabilizando a todos pela nossa negligência. Contando com um desfecho que nos atira para fora da sala com nossos corações quebrados, Para Sempre Lilya é uma obra obrigatória para qualquer ser humano que clame por compaixão.
João Vitor G. Barbosa | Em 23 de Fevereiro de 2020. -
Daniela Vega brilha com uma atuação dolorosamente bela. Todos os elementos sonoros e visuais estão em consonância com o interior da personagem, transformando este filme numa obra altamente subjetiva.
João Vitor G. Barbosa | Em 23 de Fevereiro de 2020. -
Eggers consegue superar seu trabalho anterior, nos brindando um buddy film que combina humor negro e terror. Dafoe e Pattinson estão em excelente química, explorando seus personagens ao máximo desde sua habilidade para a brutalidade até tons humorísticos mais sutis. Mantendo uma sensação de tensão eterna até um clímax brilhante, O Farol é um dos grandes filmes da década.
João Vitor G. Barbosa | Em 22 de Fevereiro de 2020. -
Se o documentário fosse um artigo acadêmico, talvez se sairia melhor.
João Vitor G. Barbosa | Em 22 de Fevereiro de 2020. -
Documentário que não esconde seu ponto de vista. Nesse sentido, todos os docs são assim. O problema são as omissões, mentiras e atenuações que a narrativa faz. Tudo facilmente desmentido por uma breve pesquisa de internet. A única coisa boa que sobra são as imagens capturadas que evocam uma sensação de tensão. Mas, infelizmente, sua falta de compromisso com a verdade não me permite outra nota que não seja a nulificação.
João Vitor G. Barbosa | Em 22 de Fevereiro de 2020. -
Embora falhe na composição de alguns personagens (os de Rockwell, Wilson e Allen), Jojo Rabbit lida humoristicamente com um tema delicadíssimo sem deixar de reconhecer os terrores presentes no nazifascismo. O carisma dos atores e a inventividade do roteiro de Waititi tornam esse filme numa pequena joia.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Fevereiro de 2020. -
Totoro é um convite a um universo fabuloso onde nossos medos podem esconder as respostas para uma vida de descobertas. Se por um lado podemos ficar assustados, é justamente ao abraçarmos o desconhecido e bizarro que podemos encontrar nosso caminho em direção aos que mais amamos.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Fevereiro de 2020. -
A universalidade de Miyazaki é estupenda a ponto de nos identificarmos com os conflitos de uma bruxinha que, assim como nós, possui inseguranças e medos. Ainda que seu clímax venha de forma pouco orgânica, o que antecede são momentos belíssimos que contém mensagens sobre o ingresso na vida adulta e as diferenças como parte integrante da diversidade humana.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Fevereiro de 2020. -
Castelo no Céu possui os elementos de um steampunk e até mesmo flerta com ficção científica. Mas o fundamental é que os princípios de uma boa obra de Miyazaki permanecem lá: a amizade menino e menina, os anti-heróis e a ganância do homem pelo poder como o principal vilão. Embalado por uma trilha sonora perfeitamente encaixada, Castelo no Céu encanta e influencia animadores do mundo inteiro.
João Vitor G. Barbosa | Em 16 de Fevereiro de 2020.