Lupas (153)
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Possui um início firme e divertido no qual vai se transformando em uma narrativa medíocre e sem muito nexo até se concluir em uma receita indigesta e sem tempero. Ao invés da tensão aumentar ao longo da trama, o interesse vai dissolvendo até quase se acabar por completo. O que se salva é a rápida e ótima passagem da atriz Emily Meade na pele da enfurecida noiva do sequestrador. Exige certo esforço...
Rafael Costa | Em 06 de Agosto de 2019. -
Repleta de simbologia e ritos medonhos, a narrativa se decorre através de fatores implícitos do ocultismo em seu maior grau! O lado sombrio e incômodo de certas presenças demoníacas no qual é inserido dentro de uma família é angustiante e atormentador. Com certas nuances por vezes até sutis, a trama se consagra como uma verdadeira obra de arte do gênero! A performance de Toni Collete em meio a traumas, arrependimentos e picos explícitos de loucura, literalmente beira à perfeição! Perturbador!
Rafael Costa | Em 05 de Agosto de 2019. -
Retrato nítido sobre estelionato mental. As falhas de gestão dos organizadores são irrelevantes perante à assustadora realidade das pessoas estarem tomadas pelos "influenciadores de instagram". O seu desfecho é tão inacreditável ao ponto de não saber ao certo se o seu ápice é o desapontamento do público enganado ou a aflição exasperada do magnata calunioso diante do caos imposto. De qualquer maneira, as belíssimas paisagens das Bahamas se mostram agradáveis e relaxantes aos nossos olhos.
Rafael Costa | Em 26 de Julho de 2019. -
Ação repugnante e heroísmo oportuno se unem nesse thriller repleto de agonia e com certo grau de inquietação. Até mesmo nos momentos de total obscureza é possível sentir a angústia dos personagens bem construídos pelo elenco. Com surpresas inesperadas, o ritmo acaba se perdendo ao longo do 2º ato, mas no geral a proposta é entregue de forma satisfatória e até divertida.
Rafael Costa | Em 23 de Julho de 2019. -
Obra sem muito espaço para desenvoltura lúcida. Hilary apesar do esforço nítido, acaba se mostrando presa por algo impossível de elucidar. A falha na condução de Grant ao tentar explicar o inexplicável, infelizmente, mostra-se completamente visível.
Rafael Costa | Em 16 de Julho de 2019. -
Com elementos representativos da igualdade com lados opostos, o filme desencadeia uma série abusiva de pavor, angústia e alucinação ao ponto de beirar o bizarro. A direção sublime de Peele somada com sua majestosa habilidade em construir todos os pilares necessários para uma obra sombria e viciante resultam-se na consagração de seu reinado no tema. Lindo!
Rafael Costa | Em 15 de Julho de 2019. -
Roteiro assertórico escrito propositalmente em apresentar o lado humano dos personagens em situações caóticas mesmo em cenário pós-guerra é o ponto chave dessa trama bem dirigida e orquestrada por Russel. Fraqueza x segurança, decisões oportunas x envolvimento pela causa social são alguns dos pontos que realmente valem a nossa reflexão. Destaque para a fotografia e direção de arte!
Rafael Costa | Em 01 de Julho de 2019. -
Composto parcialmente por uma abordagem intrigante sobre o sucesso e fracasso, retrata o abuso psicológico (e descartável) que uma pessoa com algum talento pode sofrer. Recheado de reviravoltas impactantes e outras com certo grau de exagero, a obra desliza sob um fio sensível até o seu desfecho. Boa construção da personagem de Alisson Williams, bem como sua transparência em transmitir sua falência mental. Vale o tempo!
Rafael Costa | Em 19 de Junho de 2019. -
Dentre os vários componentes memoráveis desse clássico, começo destacando o grandioso trabalho de Coppola em reunir dimensões atormentadas e extraordinariamente bem elucidadas pelo elenco, passando pela direção de fotografia que capta o derramamento de sangue misturado com a paisagem dilacerada das tribos locais, culminando enfim na presença monumental de Duvall, cuja está consolidada em uma das melhores atuações da história do cinema. Só não é perfeito pelo fato de ser demasiadamente arrastado.
Rafael Costa | Em 18 de Junho de 2019. -
Retrata a magia da transformação de uma amizade verdadeira cuja se inicia de forma pirracenta e se conclui em admiração mútua entre os personagens principais. Com certas cenas impróprias e até mal educadas, demonstra acima de tudo, sua autenticidade plena. Enxergo a obra muito mais como uma homenagem do que como uma trama costumeira do gênero.
Rafael Costa | Em 09 de Junho de 2019. -
Muito mais objetivo e menos enigmático do que outras obras de Kubrick, o longa escancara a agonia extrema de uma mente sendo derradeiramente substituída pelo pior grau de maldição. A forma como a loucura é edificada majestosamente por Nicholson engloba toda a trama de forma generalizada se tornando dominadora absoluta de nossa atenção. Cenas inesquecíveis são retratadas em um cenário claustrofóbico e com boa dose de paranormalidade. Único!
Rafael Costa | Em 07 de Junho de 2019. -
A palavra desnecessário nunca se encaixou tão perfeitamente como aqui... realmente um embolorado de coisas banais e preguiçosas que resultaram no assassinato da marca "Olhos Famintos". O meio ponto dessa nota é unicamente pela participação da atriz Meg Foster, que por incrível que pareça, consegue entregar a personagem de uma forma digna. Todo o resto é lastimável, do começo ao fim. Uma pena...
Rafael Costa | Em 07 de Novembro de 2018.