Lupas (175)
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Retrato nítido sobre estelionato mental. As falhas de gestão dos organizadores são irrelevantes perante à assustadora realidade das pessoas estarem tomadas pelos "influenciadores de instagram". O seu desfecho é tão inacreditável ao ponto de não saber ao certo se o seu ápice é o desapontamento do público enganado ou a aflição exasperada do magnata calunioso diante do caos imposto. De qualquer maneira, as belíssimas paisagens das Bahamas se mostram agradáveis e relaxantes aos nossos olhos.
Rafael Costa | Em 26 de Julho de 2019. -
Ação repugnante e heroísmo oportuno se unem nesse thriller repleto de agonia e com certo grau de inquietação. Até mesmo nos momentos de total obscureza é possível sentir a angústia dos personagens bem construídos pelo elenco. Com surpresas inesperadas, o ritmo acaba se perdendo ao longo do 2º ato, mas no geral a proposta é entregue de forma satisfatória e até divertida.
Rafael Costa | Em 23 de Julho de 2019. -
Obra sem muito espaço para desenvoltura lúcida. Hilary apesar do esforço nítido, acaba se mostrando presa por algo impossível de elucidar. A falha na condução de Grant ao tentar explicar o inexplicável, infelizmente, mostra-se completamente visível.
Rafael Costa | Em 16 de Julho de 2019. -
Com elementos representativos da igualdade com lados opostos, o filme desencadeia uma série abusiva de pavor, angústia e alucinação ao ponto de beirar o bizarro. A direção sublime de Peele somada com sua majestosa habilidade em construir todos os pilares necessários para uma obra sombria e viciante resultam-se na consagração de seu reinado no tema. Lindo!
Rafael Costa | Em 15 de Julho de 2019. -
Roteiro assertórico escrito propositalmente em apresentar o lado humano dos personagens em situações caóticas mesmo em cenário pós-guerra é o ponto chave dessa trama bem dirigida e orquestrada por Russel. Fraqueza x segurança, decisões oportunas x envolvimento pela causa social são alguns dos pontos que realmente valem a nossa reflexão. Destaque para a fotografia e direção de arte!
Rafael Costa | Em 01 de Julho de 2019. -
Composto parcialmente por uma abordagem intrigante sobre o sucesso e fracasso, retrata o abuso psicológico (e descartável) que uma pessoa com algum talento pode sofrer. Recheado de reviravoltas impactantes e outras com certo grau de exagero, a obra desliza sob um fio sensível até o seu desfecho. Boa construção da personagem de Alisson Williams, bem como sua transparência em transmitir sua falência mental. Vale o tempo!
Rafael Costa | Em 19 de Junho de 2019. -
Dentre os vários componentes memoráveis desse clássico, começo destacando o grandioso trabalho de Coppola em reunir dimensões atormentadas e extraordinariamente bem elucidadas pelo elenco, passando pela direção de fotografia que capta o derramamento de sangue misturado com a paisagem dilacerada das tribos locais, culminando enfim na presença monumental de Duvall, cuja está consolidada em uma das melhores atuações da história do cinema. Só não é perfeito pelo fato de ser demasiadamente arrastado.
Rafael Costa | Em 18 de Junho de 2019. -
Retrata a magia da transformação de uma amizade verdadeira cuja se inicia de forma pirracenta e se conclui em admiração mútua entre os personagens principais. Com certas cenas impróprias e até mal educadas, demonstra acima de tudo, sua autenticidade plena. Enxergo a obra muito mais como uma homenagem do que como uma trama costumeira do gênero.
Rafael Costa | Em 09 de Junho de 2019. -
Muito mais objetivo e menos enigmático do que outras obras de Kubrick, o longa escancara a agonia extrema de uma mente sendo derradeiramente substituída pelo pior grau de maldição. A forma como a loucura é edificada majestosamente por Nicholson engloba toda a trama de forma generalizada se tornando dominadora absoluta de nossa atenção. Cenas inesquecíveis são retratadas em um cenário claustrofóbico e com boa dose de paranormalidade. Único!
Rafael Costa | Em 07 de Junho de 2019. -
A palavra desnecessário nunca se encaixou tão perfeitamente como aqui... realmente um embolorado de coisas banais e preguiçosas que resultaram no assassinato da marca "Olhos Famintos". O meio ponto dessa nota é unicamente pela participação da atriz Meg Foster, que por incrível que pareça, consegue entregar a personagem de uma forma digna. Todo o resto é lastimável, do começo ao fim. Uma pena...
Rafael Costa | Em 07 de Novembro de 2018. -
Não merece nem o exercício de tentar encontrar alguma lógica de escrita. Desastre é pouco para uma atrocidade dessas. Deveria ser proibido...
Rafael Costa | Em 25 de Junho de 2017. -
Nunca na história eu havia visto algo tão cru e mal feito neste nível. Esta tentativa fracassada em fazer comédia simplesmente pela idiotia pífia dos temas abordados se resulta em um mar de aberrações vergonhosas. Literalmente nada se salva! Nos dá a sensação que a câmera está sendo manuseada por crianças sem o menor cuidado em direcionar ou transmitir algo.Vídeos amadores são melhores do que esse equívoco que, definitivamente, não pode ser chamado de filme. Senhores: fujam dessa armadilha!
Rafael Costa | Em 17 de Junho de 2017.