Lupas (457)
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Começa com o maior travelling da história do cinema: a câmera sai de dois gatos brincando à beira da água e chega em um avião em movimento. Estética esterilizada horrenda. A pegada infantil por vezes funciona, já a contemporaneidade não.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Há momentos de vergonha alheia e no fundo parece que não tem muito a dizer, mas a comédia vence na maior parte do tempo. A ponto de deitar no chão de dar risada.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Faz referências a Psicose e a Halloween, e emula a direção de James Wan. No futuro David F. Sandberg pode se tornar um bom imitador. “Who care’s? Run!”.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Não vive o presente, fica entre o passado e o futuro, entre as demolições e as construções.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Um dos poucos filmes que me lembro em que todos os toques entre as pessoas são impactantes.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Espertinho do começo ao fim. Não cansa de ter um caráter pseudo-crítico e pseudo-intelectual, jogando na tela ideias contemporâneas sem nenhum esmero. Não dá pra levar a sério nada, nem os momentos de introspecção da protagonista.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Tem sua importância vanguardista de trazer o videogame ao cinema. Mas, Paul W.S. Anderson ainda narrativa (apesar da estrutura de fases típica de jogos) e imageticamente (não nos enquadramentos, mas, principalmente, no uso das cores) imaturo.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Paul W.S. Anderson com completa noção narrativa, de humor, de ação e de terror. Já dá indícios de sua futura habilidade com o 3D, com o belo uso da profundidade de campo e de objetos orbitando próximos à tela.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Inserção de espaços intermediários como Ozu, mas não tão clássico, pois a maioria tem função de apresentação do local. A própria fotografia em preto e branco busca um certo classicismo. Apenas a facilidade do campo e contracampo prejudica o valor final.
Renato Abbt Keppe | Em 02 de Janeiro de 2018.
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Construção do protagonista aos poucos para chegar no ápice em um descontrole absurdo. Sua queda é captada por um plano no chão de maneira semelhante a que o mesmo ator fora filmado por Wilder em “A Montanha dos Sete Abutres”.
Renato Abbt Keppe | Em 02 de Janeiro de 2018.
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Pitt bate e Norton apanha, aquele como ideal de masculinidade e de vida. Há signos visuais de valor, mas também há problemas: autoexplicativo, narração em off improdutiva, crítica pouco sutil, cenas computadorizadas (falsos planos-sequência) estéreis.
Renato Abbt Keppe | Em 02 de Janeiro de 2018.
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Estética e argumento subversivos. Espelhos para lá e espelhos para cá aparecem nos quadros de Frankenheimer, que cria uma visão distorcida (lentes grandes angulares em planos fechados; nitidez comprometida; expressionista) para uma identidade distorcida.
Renato Abbt Keppe | Em 02 de Janeiro de 2018.