Lupas (457)
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Filme de closes e de espaços apertados, em que cada mínimo movimento do rosto de Léaud importa. E mesmo com tanto enclausuramento, Albert Serra consegue encaixar humor.
Renato Abbt Keppe | Em 04 de Janeiro de 2018.
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Ah este roteiro nas mãos do Fincher...
Renato Abbt Keppe | Em 04 de Janeiro de 2018.
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McDowell não consegue fugir de um didatismo débil, tanto na explicação científica da coisa quanto na trama em si. Claramente inspirado em “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, porém não consegue chegar nem aos pés.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Com diversos começos e fins, Ridley Scott bola a bagunça generalizada do ano. Sem citar o falatório chato. Com esforço, até é possível pescar uma ou outra cena boa, o que não muda a ruindade do conjunto.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Curto como Jarmusch filma o cotidiano, conceitualmente próximo a Ozu: espaços intermediários com o mundo a olhar o filme. Mas as sequências com as poesias se acham maiores que o filme, e essa afetação, no fim das contas, estraga o resultado.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Os momentos de maior liberdade estética da filmagem de uma comédia stand-up talvez sejam o antes e o depois da apresentação. Louis C.K. aproveita isso: nós entramos no palco junto dele e ele termina seu filme aberto a mais piadas. Gosto de quero mais.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Poderia ter indo mais fundo no lado artístico de Laerte, as tirinhas como entreatos não conseguem isso. Começa poderoso, mas acaba caindo em um processo reiterativo. É curioso que até ela em certo ponto se questiona se está repetindo coisas.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Bebe da fonte do cinema direto, como “Primárias” sobre a campanha de Kennedy, com a câmera na mão e sem muita firula. Mas, ao se revelar por completo, o filme tem modos afetados com a montagem, a trilha sonora e o discurso didático. Quase engana.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Pegada meio Lynch, mas lá pelas tantas cai em um didatismo que o começo misterioso não tinha. Poderia ter ido por outro caminho...
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Ao lado de “Manchester à Beira-Mar”, os filmes que mais poderiam dar certo no ano. Em diversos momentos, parece que “Loving” vai decolar, mas permanece numa calmaria... O que não necessariamente é ruim, mas aqui parece que ficou devendo.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Dificílimo descrever a paixão existente em cada plano de “Les Demoiselles de Rochefort”. Está além da razão, é como o amor ideal. Vi no cinema, que prazer.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.
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O seu forte não está na crítica social; aliás, parece-me não ser a maior preocupação de Joon-ho Bong. O forte está na ação, na comédia e no drama; esses sim são o foco narrativo.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2018.