Lupas (799)
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As escolhas narrativas e de montagem, com boas doses de silêncio e economia textual acabam sabotando o potencial da história e o desenvolvimento de seus personagens. Apesar disso, seu bom começo e valor histórico compensam essas limitações.
Gabriel Frati | Em 07 de Junho de 2017.
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O tema da posição da mulher na religião judaica é abordado de forma crua, sem melodrama, a partir de roteiro, direção e fotografia eficientes em desnudar absurdos e criar uma experiência claustrofóbica e melancólica, como a história de sua protagonista.
Gabriel Frati | Em 05 de Junho de 2017.
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A sensação de angústia crescente e a composição desconcertante da personagem principal - pelo texto de Von Trier e pela performance de Bjork - contribuem em mais uma pancada social do polêmico diretor.
Gabriel Frati | Em 05 de Junho de 2017.
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As escolhas de fotografia e trilha sonora em efetivo complemento à aura de cinema "feliz" que Amélie expõe com tanta energia e criatividade.
Gabriel Frati | Em 05 de Junho de 2017.
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Huppert, em excelente atuação, liderando uma obra que discute questões morais complexas e sem se deixar levar por maniqueísmos ou resvalar na obviedade. Em uma análise crua de personagem, Chabrol mostra sua face crítica e diálogos habilidosos.
Gabriel Frati | Em 30 de Maio de 2017.
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Os conceitos imagéticos presentes na obra e a habilidade no uso dos recursos que tinha em mãos, seja pelo P&B ou nos movimentos da câmera, são o atestado da habilidade de Welles e, em certa dose, uma compensação à duvidosa aceleração imposta aos diálogos.
Gabriel Frati | Em 15 de Maio de 2017.
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A parte inicial é fantástica - tocante no ponto certo. O miolo é ótimo e competente no desenvolvimento da relação entre os personagens e suas discussões. Já o final descamba para uma correria sem fim e traz um vilão totalmente sem graça.
Gabriel Frati | Em 28 de Abril de 2017.
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Uma diversão descompromissada de Sessão da Tarde e um ícone infantil da década de 90 com um punhado de cenas divertidas e uma genial Bette Midler, ainda que o roteiro estivesse datado já na sua época de lançamento (imagine hoje, então?!).
Gabriel Frati | Em 25 de Abril de 2017.
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Em uma abordagem mais infantil, mas igualmente rica às demais no visual, Miyazaki comprova que mesmo em uma obra menor de sua filmografia consegue criar uma trama profunda, rica e bem acima da média.
Gabriel Frati | Em 25 de Abril de 2017.
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A poesia dos atos mundanos e das conversas no ônibus e no bar. Jarmusch dialoga com a era dos muitos sonhos não realizados, da felicidade aparente e das rotinas quase repetitivas. Adam Driver em uma atuação impecável.
Gabriel Frati | Em 24 de Abril de 2017.
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Uma boa dose de humor negro e uma atmosfera de suspense construída com base em interessantes paralelos de linguagem na atribuição de diversos significados a um mesmo fato. Não entra no rol dos melhores de seu mestre, mas é um belo trabalho.
Gabriel Frati | Em 22 de Abril de 2017.
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O fator distintivo da obra não é nem seu tema, mas a forma com que foi abordado. A partir do olhar cirúrgico de Truffaut, que constrói planos belíssimos e sequências poderosas, a união entre ares inovadores poéticos e o cinema como mensagem-manifesto.
Gabriel Frati | Em 21 de Abril de 2017.