Lupas (799)
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Uma mistura de gêneros em uma proposta de metalinguagem que discute, além do processo de criação de um artista, o papel que sua arte deveria/poderia/quereria desempenhar na sociedade. Posso até não concordar com sua "conclusão", mas é uma bela reflexão.
Gabriel Frati | Em 26 de Julho de 2017.
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Uma jornada de autodescoberta - não sobre o que fazer, mas o que já foi feito - durante a releitura de um passado que guardava um sabor doce e amargo em um momento da vida em que o remorso e a morte caminham de mãos dadas e impedem a pura existência.
Gabriel Frati | Em 24 de Julho de 2017.
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Há um ar enigmático de poucos diálogos que aos poucos se traduz em plena completude simplesmente com a arte da imagem. Não espere que Erice entregue sua crítica mastigada e pronta para uso.
Gabriel Frati | Em 24 de Julho de 2017.
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Explosão de abstrações e belas construções cênicas, em um caráter episódico representativo da arte de fazer, ser e criar cinema como manifestação irregular e metamórfica - nem sempre livre -, mas deliciosamente sedutora e catártica.
Gabriel Frati | Em 21 de Julho de 2017.
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São vários alvos: o papel da arte em regimes repressivos, os efeitos de uma ideologia impregnada à força, a transformação de um indivíduo pela sua própria humanidade antes enjaulada e o perigo da manipulação política para fins pessoais. Acerta em todos.
Gabriel Frati | Em 19 de Julho de 2017.
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Fugindo de qualquer maniqueísmo, Fincher constrói e reconstrói sua trama de personagens dissimulados e contestações morais para todos os lados - tudo, claro, com fotografia e direção não menos que excelentes, como é seu padrão.
Gabriel Frati | Em 18 de Julho de 2017.
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Interessante passo na conclusão da passagem de Jackman pela franquia, desviando dos erros que vinham sendo as aventuras-solo de Wolverine, a partir de um "road movie" sóbrio e duro pela natureza de seu personagem.
Gabriel Frati | Em 17 de Julho de 2017.
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Wilder elabora um roteiro engenhoso - trama deliciosa, personagens bem desenvolvidos e moralidade dúbia - ao lado de uma composição cênica de P&B utilizada com perfeição. Excelente e autêntico filme noir.
Gabriel Frati | Em 17 de Julho de 2017.
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É assumidamente pretensioso e com um quê de melodrama acima do ponto ao abordar suas discussões sobre arte, inspiração, isolamento e cegueira social. Um roteiro melhor trabalhado faria bem, principalmente no desenvolvimento do personagem de Selton Mello.
Gabriel Frati | Em 17 de Julho de 2017.
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O apuro estético é impressionante, evidenciando a já evidente criatividade de seu realizador. Miyazaki constrói seu épico repleto de mensagens fortes e com um visual que poucas vezes foi superado em animações - na maioria das vezes pelo próprio diretor.
Gabriel Frati | Em 17 de Julho de 2017.
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Na finalização da trilogia, o trio Linklater/Delpy/Hawke mais uma vez surpreende nos diálogos deliciosos e no desenvolvimento dos personagens, ainda mais intensos nesse encerramento mais maduro e panorâmico. O melhor dos três.
Gabriel Frati | Em 17 de Julho de 2017.
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Leigh constrói um estudo de personagem reflexo a um estudo sobre a moralidade, em que o conflito é muito mais sobre a posição de determinados indivíduos em nossa estrutura social hipócrita do que puramente moral. Imelda Staunton em atuação hipnotizante.
Gabriel Frati | Em 14 de Julho de 2017.