Lupas (799)
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Há uma sensibilidade narrativa ao retratar uma 'persona' tão peculiar e deslocada de seu tempo, mesmo com um material tão pouco próximo daquilo que temos como ideal para a linguagem cinematográfica. Cynthia Nixon em grande atuação.
Gabriel Frati | Em 07 de Agosto de 2017. -
A proposta do Dogma casa perfeitamente com a crítica social de Vinterberg, alimentando um ao outro pela força narrativa e imagética de cada um. Uma caminhada tortuosa e chocante pelas vielas espinhosas e densas de uma família despedaçada.
Gabriel Frati | Em 05 de Agosto de 2017. -
A habilidade em transpor o épico para as telas, não somente na maravilhosa parte técnica, impressiona. Além disso, a construção do roteiro consegue sedimentar um eficiente prólogo da trilogia, que também anda com as próprias pernas. Timaço de coadjuvantes
Gabriel Frati | Em 04 de Agosto de 2017. -
Há um maior desenvolvimento dos personagens, principalmente pela divisão em núcleos, o que permite uma maior individualização. Mesmo as liberdades narrativas em relação ao original funcionam perfeitamente e enriquecem o "menor" dos filmes da trilogia.
Gabriel Frati | Em 04 de Agosto de 2017. -
Muito mais "de roteiro" que o primeiro volume, de modo que a genialidade de alguns diálogos compensa a expectativa por momentos explosivos como aqueles do filme anterior, que também eventualmente aparecem. A sequência de cenas no trailer é sensacional.
Gabriel Frati | Em 02 de Agosto de 2017. -
Em seus jogos de cena, montagem e lirismo, Cocteau constrói um compilado de belas imagens e conceitos visuais interessantes em uma época em que o cinema se desafiava muito mais enquanto experimento e expoente artístico.
Gabriel Frati | Em 01 de Agosto de 2017. -
É uma viagem. Daquelas em que é necessário se livrar dos conceitos unívocos de cinema para aproveitá-la ainda mais. Uma jornada surrealista de construção, desconstrução, interpretação e reinterpretação que, ao final, simplesmente nos deixa rendidos.
Gabriel Frati | Em 31 de Julho de 2017. -
Fincher não precisa mais provar que é um grande diretor e em filmes assim, os quais nas mãos de um qualquer seriam comuns, isso fica ainda mais claro. Construção de tensão e profundidade no ponto, apuro técnico e Rooney Mara em grande atuação.
Gabriel Frati | Em 31 de Julho de 2017. -
Provavelmente uma das melhores fotografias da história, rendendo composições visuais, no mínimo, sensacionais e Bertolucci a engrandece ainda mais. É um filme cheio de camadas - e não é tão simples assim capturar todas -, o que o torna ainda melhor.
Gabriel Frati | Em 31 de Julho de 2017. -
Como realização técnica é fantástico - som, fotografia, direção, trilha sonora e montagem são impressionantes. Nolan toca a tensão com maestria, ainda que não consiga desenvolver seus núcleos organicamente, pois são meramente engrenagens de sua estrutura.
Gabriel Frati | Em 31 de Julho de 2017. -
De fato, um sequenciamento de lições de vida caminhando lado a lado com um excelente time de coadjuvantes, ainda que algumas das tramas sejam pouco interessantes dentro de um gênero tão explorado como os "road movies". Destaque para Hal Holbrook.
Gabriel Frati | Em 28 de Julho de 2017. -
É evidente que trata-se de uma obra de um diretor em formação, marcada pelos exageros de alguém com muito a mostrar e boas doses de pretensiosismo. Aronosfky constrói um trabalho repleto de simbolismos e construção cênica hiperbólica e apaixonada.
Gabriel Frati | Em 27 de Julho de 2017.