Lupas (154)

Leven nos conta uma mentira atrás da outra; porém, todas entrelaçadas pelo amor, na sua mais pueril e singela forma. Poético, Don Juan é uma das melhores personificações romancistas e o papel caiu como uma luva para Depp.

O fato de Neeson ser invencível torna o filme ainda mais chato do que costumeiramente. Todos os absurdos do gênero estão lá, assim como diversos cacoetes. Salvo alguns bons momentos envolvendo o tráfico de pessoas na Europa.

A busca pelo quarto do suicídio é a última tentativa de ser aceito. E, quando a desilusão aumenta, a loucura toma conta do ser que já encontra-se viciado à uma das maiores drogas do século XXI. Retrato verídico que realiza inúmeras associações.

Incrível a forma como a narração está intimamente interligada às imagens, envolvendo o espectador de uma forma maravilhosa. Das melhores produções imagéticas já realizadas e de uma originalidade única. Obrigado, Chris Marker.

É sempre bom ver o Batman em ação. A ideia é bem bacana, mas não passa de um experimento.

Absolutamente nada funciona; com furos e problemas absurdos de continuidade. Pra melar ainda mais, temos o lobo em CGI vagabundo.

...he's got a spoon...

Começa sendo um sci-fi ''cabeça''; reflexivo. Ao longo da projeção, cai em um mix inútil de explosões e carnificina.

Jogo de convencionalismos.

Tão genérico quanto esquecível. A crítica proposta por Farias é rasa e inofensiva.

A história é pouco aprimorada; nunca sabemos de fato qual é o grande entrave entre alemães e americanos. O que salva mesmo é a direção do Hitch; que constrói algumas ótimas cenas de suspense aqui, mesmo o resultado final não sendo um dos melhores.

É difícil definir isso aqui. Até mesmo por que o próprio Shyamalan parece não saber o filme que quer fazer. Fora alguns bons momentos, fica um enorme sentimento de desilusão. Ora, um bêbado daria respostas melhores...