Lupas (157)
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Apesar da obra se abster de alguns traços lynchianos, Farnsworth mostra-se mais do que capacitado; encarnando um personagem cativante ao extremo. Que faz qualquer jornada parecer a mais importante; por mais que qualquer um diga o contrário.
André Vidazinha | Em 31 de Março de 2015. -
O choque das diferenças culturais existentes entre dois homens que coexistem no mesmo ambiente ganha o foco das lentes de Herzog. Uma interessantíssima e reflexiva visão em formato semi-documental.
André Vidazinha | Em 29 de Março de 2015. -
Deixa camadas de interpretação ao espectador (o que é inovador no gênero); e é ajudado por um trabalho de câmera excelente; que acompanha uma investigação ágil, instigante, engenhosa e sem as já irritantes jump scenes. O legítimo mockumentary de terror.
André Vidazinha | Em 27 de Março de 2015. -
Uma viajem na qual pretendia embarcar em um ciclo infinito, se fosse possível. Sinto até de olhos fechados; ao som da trilha porreta.
André Vidazinha | Em 20 de Março de 2015. -
Lynch utiliza uma orelha como artifício para nos envolver em uma trama plural; na qual faz bom uso de um surtado Dennis Hopper. A polícia chora com o tapa na cara que recebe aqui.
André Vidazinha | Em 19 de Março de 2015. -
A sutileza na construção das imagens faz o filme de Erice alcançar níveis inestimáveis de beleza; o tornando uma experiência única acerca do imaginativo infantil. A opção por diálogos diminutos é o seu maior charme; que nos cativam de imediato.
André Vidazinha | Em 18 de Março de 2015. -
Apesar de algumas idas e vindas desnecessárias, Pialat entrega um drama de ruptura conjugal com uma essência singular; principalmente em sua premissa, que dispõe seu enfoque em cima de um casal no mínimo inusitado. Destaque para o compenetrado Jean Yanne.
André Vidazinha | Em 17 de Março de 2015. -
Bom no que propõe: dar alguns belos sustos.
André Vidazinha | Em 16 de Março de 2015. -
Como se não bastasse a densidade natural da trama, Bergman consegue extrair atuações impecáveis, que alcançam seu ápice em um clímax devastador. Assim como os diálogos, que seguem o nível de excelência do diretor e, acima de tudo, inspiradíssimos.
André Vidazinha | Em 14 de Março de 2015. -
Buñuel desvirtua a pseudo-supremacia da burguesia; aprisionando-a em seu casulo anti-social como forma de faze-los refletirem à cerca de si mesmos e perceberem a mediocridade de suas condutas.
André Vidazinha | Em 14 de Março de 2015. -
Em apenas 2 minutos, Patrick Jean apresenta mais genialidade audiovisual que praticamente tudo que é produzido em volta da cidade de Motorville.
André Vidazinha | Em 13 de Março de 2015. -
Shindô faz com que a guerra remeta o ser humano aos seus instintos mais primitivos; assim como um corrompimento das éticas sociais. O tom de crueza acompanha uma trilha sufocante; além da horripilante máscara do demônio.
André Vidazinha | Em 13 de Março de 2015.