Lupas (6104)
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Por que Burman é tão chato? Suas narrativas dificilmente engrenam e o falatório de seus personagens enfada, deixando pelo caminho enormes potenciais. Em sua primeira parceria com Hendler, o que se vê é gente simples lidando com suas angústias, mas numa condução que passa longe de atrair o interesse.
Patrick Corrêa | Em 17 de Janeiro de 2024. -
Talvez ofereça um incômodo espelho invertido de ações e reações, por isso, não é nada fácil acompanhar a longa narrativa de um homem cujo algoz lhe rodeia e ele alimenta. Acaba cansando um pouco por volta da segunda hora, e teria funcionado melhor como uma minissérie em quatro capítulos.
Patrick Corrêa | Em 16 de Janeiro de 2024. -
O estilo devagar quase parando da narrativa é quebrado, de vez em quando, por sequências ousadas, reacendendo o olhar de tempos em tempos. Fora tais momentos, é uma história apática sobre um amor carnal em tempos de guerra.
Patrick Corrêa | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Resgata um pouco do charme do primeiro filme, trazendo de volta Diesel e Walker. O segundo e o terceiro filmes, aliás, nem deveriam existir sem eles. É justamente seu carisma que alimenta a atenção dentro de um enredo tão genérico e até mesmo bobo.
Patrick Corrêa | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Cadê a graça? Nenhuma piada é capaz de produzir um mero sorriso que seja, de tão forçadas e óbvias que são. É o tipo de humor difícil de funcionar quando não se está disposto a embarcar - e talvez todo humor seja assim. Hassum até tenta, mas resvala na caricatura do começo ao fim, e o mesmo acontece com Winits.
Patrick Corrêa | Em 14 de Janeiro de 2024. -
A prolixidade do roteiro de Telerman, baseada em um romance, incomoda. Era possível ter entregado uma narrativa mais enxuta e menos aborrecida mostrando o conflito intermitente entre irmãs que remete às suas infâncias. Béart tem mais chances em cena do que Depardieu, uma "mocinha" difícil de simpatizar.
Patrick Corrêa | Em 12 de Janeiro de 2024. -
A ideia de um vingador silencioso não é nova, mas ganha ótima repaginada pelas mãos de um dos mestres da ação noventista. Poucas palavras e muita perseguição e tiroteio compõem o cenário desse drama em que o desejo de desforra consome e corrói.
Patrick Corrêa | Em 11 de Janeiro de 2024. -
O mesmo enredo de tantos outros filmes do gênero e com o mesmo desenvolvimento óbvio. Nada acrescenta ao que já foi visto e mais bem trabalhado em outras produções anteriores e seguintes. O roteiro se apóia num suposto naturalismo que acaba calculado demais.
Patrick Corrêa | Em 11 de Janeiro de 2024. -
Carvana sempre gostou de celebrar a malandragem no seu cinema, e não fez diferente na cinebiografia de Apolônio Brasil, magistralmente interpretado por Nanini. Em nada, o personagem lembra o Lineu de A grande família (2001-2014), com o qual já estava no ar à época.
Patrick Corrêa | Em 11 de Janeiro de 2024. -
É sempre curioso ver como se imaginava o futuro no passado: 2019 já passou e o cenário é diferente do que se pintava aqui, mas nem tanto. A sanha pela audiência na TV continua, embora a internet domine mais a atenção das pessoas, e a sede por treta está mais e mais intensa.
Patrick Corrêa | Em 09 de Janeiro de 2024. -
Sem Diesel e Walker, esse episódio da franquia acabou descaracterizado e não passa de um exemplar genérico e chatíssimo de corridas de carros.
Patrick Corrêa | Em 08 de Janeiro de 2024. -
As relações complexas entre os personagens, bem como as dinâmicas psicológicas individuais de Benny, Joon e o "forasteiro" vivido por Depp são trabalhadas de maneira interessante pelo roteiro. Um exemplar pouco badalado das carreiras dos envolvidos que merece certa atenção.
Patrick Corrêa | Em 07 de Janeiro de 2024.