Lupas (6345)

O sonho do vestido é apenas a superfície de uma bela história sobre encontrar a si mesmo. Manville é uma baita atriz subestimada capaz de passear pelos matizes de sua protagonista com brilhantismo, provando que um bom papel é o bastante para seu talento ser mostrado.

A escalada de violência e delírio fetichistas de Aster não desce. É uma proposta de horror centrada em maneirismos, um dos defeitos mais irritantes que um diretor pode apresentar. Ainda por cima, a duração exagerada, que desafia a paciência do espectador.

Besteira insossa pra assistir hoje e esquecer amanhã. Vai saber porque Whitaker assinou a direção dessa historinha parecida com tantas outras. Pra piorar, a protagonista enjoada querendo ser gente como a gente não tem o menor carisma.

Personagens rasos em situações fúteis, diálogos pobres e atuações pavorosas de todo o elenco. Só restam mesmo as belas paisagens cariocas na década de 80.

Parte de uma situação terrível e recorrente da vida real para desenvolver sua trama. Não abre espaço para a crítica social que o tema exige, mas, pelo menos, acende uma lanterna de denúncia em meio às várias sequências de ação.

Bagaceira das grandes, calcada numa das premissas mais absurdas já vistas. E Schneider nem é dos atores de comédia mais engraçados.

A amizade entre homens hetero 30+ ainda é um nicho pouco explorado no cinema. Esse exemplar consegue um equilíbrio entre o cômico e o afetuoso, valendo uma primeira e uma segunda sessão.

Mais genérico que muito medicamento à venda por aí...

Steven Seagal é sósia de Sérgio Mallandro, mas tem muita gente que ainda não tá pronta pra essa conversa. Nessa produção genérica, não existe nada mais do que atuações fracas e um enredo dos mais preguiçosos.

Uma gracinha de história que não subestima seu público. Thompson é a escolha perfeita para encarnar a babá, com suas lições certeiras ensinadas com um delicioso sotaque.

Sessão farofa, mas com pouco tempero e já fria. Tudo ali é retalho de outros filmes do gênero, bem abaixo do esperado de um diretor com a personalidade de Black. Deve ter tido pouca liberdade criativa.

Sabe qual é a tal selva do título? A Amazônia. Como se não bastassem os estereótipos descarados do roteiro, alguém, no Brasil, ainda se deu ao desfrute de corroborá-los ao colocar esse título nacional picareta.