Lupas (497)
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Nós é uma história onde a cópia maligna descortina o lado obscuro da imagem-base. Filme novamente aparentado com a lógica de "homem lobo do homem" de diretores como Romero, Craven e Carpenter, onde o que renegamos está sempre à espreita, apenas esperando.
Bernardo D.I. Brum | Em 27 de Março de 2019. -
Consegue conciliar com naturalidade uma jornada de autodescoberta com uma reviravolta política. Uma pena que não tenha conflito exterior desafiador ou antagonista à altura, além da típica construção visual criada e encenada de maneira preguiçosa.
Bernardo D.I. Brum | Em 11 de Março de 2019. -
Apesar do plot twist previsível e que suaviza o tema tratado, a entrega de Charlize Theron à personagem é a principal força motriz por trás dessa simpática (e empática) crônica indie sobre os novos adultos.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
A trama policial genérica não esconde a força que é ambientação dessa distopia de Fleischer. As escadas tomadas de sem-tetos, as filas de esfomeados, as escavadeiras que empilham humanos, a eterna névoa de poluição... Legítimo filme indigesto dos anos 70.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Uma celebração da geração X e do "slackerism" - os personagens não vencem as adversidades apesar da preguiça e da imaturidade, mas por causa delas. A estrutura de esquete torna o filme um tanto irregular, mas a ingenuidade reinante tem o seu carisma.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Tipo de filme com uma sacada tão boa que é de se perguntar como ninguém teve antes. Rednecks são os mocinhos e universitários os inimigos em um "terrir" de fôlego invejável. Dá quase para perdoar o terço final um tanto clichê.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Um filme profético - a tagline "uma comédia sobre verdade, justiça e outros efeitos especiais" dá o tom perfeito sobre essa farsa de riso triste sobre como nossas perspectivas mais profundas são resultado de fabricação.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Zoeira de fã para fã. Talvez seja uma piada longa demais e patine várias vezes no ritmo, mas jamais perde de perspectiva o carisma e a complexidade do personagem, amando até o seu momento mais ridículo ao longo das décadas.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Pollack direciona a crítica ao jornalismo inconsequente, obsessivo por manchetes. Está num equilíbrio frágil entre a performance magnética de Newman de um lado e o humor deslocado e a tensão sexual desinteressante de outro, mas tem seus momentos.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
O filme farsa de Lang constrói uma narrativa que expõe todas as instituições concretas como narrativa; não há significado para além do que inventamos. As sombras descortinam o vazio por trás da certeza, e tudo que sobra é a dúvida.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Uma rendição mais orgânica a Wong Kar-Wai do que Moonlight, onde por trás de uma narrativa marcada e redundante há belos momentos isolados.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019. -
Ápice de um cinema industrial que valorizava o artifício e a pantomima acima de tudo, tanto que o descolorido mundo real repete vários dos seus elementos no absurdo e falso mundo inventado. A reviravolta do personagem-título escancara o jogo lúdico.
Bernardo D.I. Brum | Em 08 de Março de 2019.