Lupas (497)
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O diretor é quase sempre fiel ao conceito do filme, mas suas concessões que colocam um tantinho de água no feijão: excesso de trilha sonora, de dramalhão deslocado e de desenvolvimento genérico de personagens comprometem uma experiência de imersão pesada.
Bernardo D.I. Brum | Em 16 de Abril de 2018. -
Um dos muitos diálogos da geração Y com a X. O hedonismo da segunda é observado pelo niilismo da primeira e a glória dos excessos é rapidamente derretida pelo choque de realidade. PTA chegou ao mainstream com os dois pés na porta.
Bernardo D.I. Brum | Em 09 de Março de 2018. -
Como produto cultural, um dos filmes mais importantes da Marvel. Como filme, o vilão Kilmonger se destaca, mas o drama pungente se perde em coadjuvantes rasos, heroísmo deslocado e roteirismo cafona que denotam o desgaste da linha de produção do estúdio.
Bernardo D.I. Brum | Em 05 de Março de 2018. -
PTA transforma o engomado e auto-encantando universo da alta costura num embate de amor doentio e eliminação e controle do outro. Garota Exemplar com uma pitada de Rebecca, excessivo e radicalmente pessoal como tudo do diretor.
Bernardo D.I. Brum | Em 21 de Fevereiro de 2018. -
Um filme-irmã de Quase 18 - menos excêntrico e cômico, mais dramático e intimista, menos John Hughes e mais Noah Baumbach. Derrapa em alguns personagens e na conclusão, mas Gerwig tem uma maturidade notável em sua estreia como diretora.
Bernardo D.I. Brum | Em 18 de Fevereiro de 2018. -
O livro do Gênesis das comédias românticas, deliciosamente subversiva no seu riso das tradições e ainda com um frescor duradouro graças ao carisma de Gable e Coulbert.
Bernardo D.I. Brum | Em 18 de Fevereiro de 2018. -
Tenta ter peso tempo o tempo todo e por isso não possui peso algum; tenta surpreender o espectador, mas o excesso de reviravoltas se torna monótono; tenta ser sofisticado, mas é expositivo. Conjunto de cacos autorais embalados por uma agenda papa-prêmio.
Bernardo D.I. Brum | Em 17 de Fevereiro de 2018. -
A prova viva de Miyazaki não ser apenas um criador imaginativo, mas um narrador sofisticado. Suas escolhas temáticas ousadas e pouco óbvias ganham ainda mais força com a sabedoria com a qual coordena a misé-en-scene, e o resultado é seu mais belo filme.
Bernardo D.I. Brum | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
O esquisito encontro de Del Toro de suspense, musical, sci-fi e impressionismo é sobretudo, um filme que dá voz a grupos silenciados e explora suas almas. É verdade que o diretor refina o mesmo filme sempre, mas nunca o fez tão bem quanto aqui.
Bernardo D.I. Brum | Em 30 de Janeiro de 2018. -
Feitiço do Tempo + o prólogo de Pânico 4. Tem seu carisma usando o slasher como mola para comentar os gêneros cinematográficos atuais, mas acaba se levando muito a sério lá para o final. Primo pobre de Janela Indiscreta.
Bernardo D.I. Brum | Em 28 de Janeiro de 2018. -
Se dá bem enquanto aproveita da tensão mal resolvida em sua primeira metade; quando descamba para o romance, cai em todas as armadilhas que poderia ter evitado. Versão coxinha de Eric Rohmer.
Bernardo D.I. Brum | Em 28 de Janeiro de 2018. -
Contra o pensamento totalitário, Rossellini libertou o cinema da literatura, do teatro e dos estúdios. A gênese do cinema moderno.
Bernardo D.I. Brum | Em 26 de Dezembro de 2017.