Lupas (1585)
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Tem um delicioso climão anos 90 e lúgubre, com o protagonismo das crianças dando um feeling de aventura juvenil sombria, mas o roteiro é uma bagunça de inconsistências que enfraquece os vivos e mortos e impede do horror de atingir um tom de seriedade.
Bruno Kühl | Em 09 de Março de 2018.
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Daqueles encontros de personalidades muito específicas e que culminam em tragédia, analisado aqui em seus antecedentes e abrindo uma gama de possibilidades, da doença mental até o isolamento e necessidade de pertencer a algo, nem se for ao bicho-papão.
Bruno Kühl | Em 09 de Março de 2018.
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PTA mais chique do que nunca para essa história singular entre artista e musa, criador e modelo, que conforme avança vai mudando da troca para um jogo violento de necessidade e domínio, conduzido por uma direção tão fluida quanto a volatilidade do casal.
Bruno Kühl | Em 04 de Março de 2018.
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Veio pra preencher a vaga de filme histórico chato e pomposo que de vez em quando aparece no Oscar, feito para agradar idosos de corpo e/ou alma que vão adorar as gracinhas do Churchill, falar da atuação do Oldman ou da história batida de determinação.
Bruno Kühl | Em 03 de Março de 2018.
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Partindo do absurdo, McDonagh usa de suas quebras de expectativa e humor negro para mostrar as diferenças e os embates morais daqueles personagens, já incluídos num ambiente de fortes tensões, mesmo que acabe caindo em esterótipos ou mudanças repentinas.
Bruno Kühl | Em 03 de Março de 2018.
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A trama é tão fantástica e absurda que só Barker para dar dignidade a sua criação, transportando o gore e a união de dor e prazer de suas obras para as fortes imagens do filme, com uma mitologia interessante apesar de breve e um Pinhead assustador.
Bruno Kühl | Em 02 de Março de 2018.
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Condensa a narrativa do livro de forma que corta subtramas e a exploração psicológica dos personagens, torna várias coisas mais digeríveis, para se encaixar no horror mainstream aos moldes oitentistas, e se sai bem na sua zona de conforto.
Bruno Kühl | Em 01 de Março de 2018.
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Terror teen espanhol que é gostosinho de assistir, me senti como se estivesse lendo algum Rua do Medo, graças às boas referências de Plaza que começa primeiro lembrando [REC] mas no desenvolvimento mostra ter aprendido algumas coisas com Wan e Ti West.
Bruno Kühl | Em 01 de Março de 2018.
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Ser um prequel é só uma desculpa para não falar remake, pegando todas as ideias do original para empobrecê-las e inovando em tudo do mais desnecessário, pelo menos as cenas dos monstros são até divertidas apesar de saídas de um Dead Space.
Bruno Kühl | Em 28 de Fevereiro de 2018.
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Mais uma farofa da Netflix com pouca sustância; na primeira hora é um filme genérico de mistério sobrenatural na floresta e, percebendo que mal se mantém, transforma-se em outra coisa no final só para explicar tudo e tentar salvar o que já estava morto.
Bruno Kühl | Em 24 de Fevereiro de 2018.
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Um coming-of-age simples e sincero, que ganha força pela franqueza de Greta em tecer personagens e situações mais verossímeis e menos idealizados, fugindo ou pelo menos amenizando clichês, e construindo uma boa dinâmica entre os discursos de mãe e filha.
Bruno Kühl | Em 22 de Fevereiro de 2018.
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Carrega o exagero e absurdo das sequências de terror mas com o twist autoconsciente da franquia, dando continuidade não só à metalinguagem como ao ótimo trato dos personagens, com Craven e Williamson ambos inspiradíssimos em nivelar sequência e original.
Bruno Kühl | Em 20 de Fevereiro de 2018.