Lupas (1752)
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Scorsese é tão perfeccionista quanto foi Hughes e cuidou para que tudo estivesse no seu devido lugar, desde a ambientação à iluminação, que remete aos filmes feitos naquela época.
Edward Jagger DeLarge | Em 25 de Junho de 2013. -
Apesar do evidente poder das imagens na narrativa, a trama apresenta algumas fragilidades, sem delinear claramente as soluções. No entanto, vale lembrar que Dominik Moll também conduz seu filme anterior da mesma maneira, deixando para o espectador divagar
Edward Jagger DeLarge | Em 25 de Junho de 2013. -
As emoções em Dois Irmãos, afinal, jamais são exacerbadas e os diálogos sempre carregam realismo dramático. Há sutilezas em cada sequência. O enquadramento para contar mais que os atores em cena estão dizendo.
Edward Jagger DeLarge | Em 25 de Junho de 2013. -
O diretor de desenhos para TV Magnat trouxe um interessante conceito visual: para dar o efeito do não reconhecimento do rosto, ele permanece trocando o elenco coadjuvante a cada vez que a protagonista tem contato com os personagens em diferentes momentos.
Edward Jagger DeLarge | Em 23 de Junho de 2013. -
Valendo-se da trilha sonora suave (seria um pecado este filme decepcionar nesse sentido), a paixão na música acaba traduzida na exímia apresentação de uma solista capaz de disfarça os erros nos acordes e esconder os tropeços de uma orquestra engraçada.
Edward Jagger DeLarge | Em 22 de Junho de 2013. -
Em A Marca, o cineasta passa para o suspense, mas os críticos norte-americanos detestaram o desfecho, atribuído, é verdade, mais à roteirista que ao diretor.
Edward Jagger DeLarge | Em 22 de Junho de 2013. -
O clima de déjà vu é cristalino e seguimos adiante certos do que nos espera. Pior: convictos de que, provavelmente, não passará de plágio do que vimos e revimos nos últimos anos.
Edward Jagger DeLarge | Em 20 de Junho de 2013. -
O melhor, o momento mais memorável, para mim ao menos, é aquele em que o pintor, enquanto espera pela mulher, passeia por um terreno de Cinecittà, entre os restos de cenários de tantos filmes. Quem andou por lá? No cinema cabe tudo.
Edward Jagger DeLarge | Em 20 de Junho de 2013. -
Eles não estão brigados, não há traição, têm respeito um pelo outro. Fica claro que o tempo e a vida cotidiana arrefeceram a paixão. Na verdade, a sepultaram. E nossa sociedade não concebe a ideia de casal sem amor romântico e sexo.
Edward Jagger DeLarge | Em 19 de Junho de 2013. -
O tanto d'água que cai, destrói e mata pode se confundir com filme-catástrofe para quem só enxerga o mundo quando suas imagens passam na TV.
Edward Jagger DeLarge | Em 18 de Junho de 2013. -
O filme gira em torno de uma idéia central perfeitamente bem acabada. A busca da fé, a reconciliação com um imaginário fundador. Nas grandes obras de arte, é comum perdermos de vista a idéia central, que, de tão coesa, atua até mesmo invisivelmente.
Edward Jagger DeLarge | Em 17 de Junho de 2013. -
Denso e original, o argumento recebe tratamento de filme de ação e levanta um dilema moral, algo pouco usual no gênero. O filme também marca o retorno de Bruce Willis à ficção científica.
Edward Jagger DeLarge | Em 17 de Junho de 2013.