Vale pela excelente premissa e pelo personagem de Zorion Eguileor, porém manisfesta sua mensagem de forma muito óbvia, expositiva e, por vezes, atrapalhada. O saldo é um trabalho um tanto raso e pretensioso.

Traz uma linguagem marcante e inegáveis bons momentos, mas Allen pesa a mão em outros tantos, passando longe de demonstrar o equilíbrio criativo de trabalhos como Manhattan e Memórias, por exemplo.

A segunda metade demora para engrenar, trazendo no início alguns dos mais ínfimos diálogos da carreira do diretor. Daí em diante, o filme volta a crescer e termina em grande estilo. Mais um acerto de Tarantino.

Contundente e com uma excelente condução narrativa.