Lupas (2660)
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Luc Besson traça um evidente paralelo entre abusos na infância e psicopatia, levando a uma intensa solidão que a qualquer indício de desprezo se aflora de maneira hostil. A relação de proximidade entre excluídos dá um bom ritmo e interesse na trama de suspense, mas o relacionamento com os cães é, no mínimo, esquisito.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 09 de Janeiro de 2024. -
Bayona já tinha se mostrado competente em criar cenas de grandes tragédias e seu acidente aéreo aqui só confirma isso, brutalmente espetacular. No restante, soube conduzir muito bem o drama real de sobrevivência que de fato beira o inacreditável, dosando bem a realidade e a emoção.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 07 de Janeiro de 2024. -
Como maior destaque temos a ótima atuação de Colman Domingo, se saindo muito bem tanto nas motivações políticas/sociais quanto na sua vida pessoal, ambas com preconceitos e dificuldades latentes. O filme peca, principalmente no seu início, sendo um tanto quanto enfadonho, mas vai crescendo e no fim trata-se de uma acontecimento muito interessante que nos instiga a conhecer ainda mais o fato e a vida dos personagens retratados.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 06 de Janeiro de 2024. -
Gosto de imaginar que Zack Snyder estava sentado num domingo de manhã e teve um devaneio: "vou criar uma nova mitologia de ficção científica no espaço tipo Star Wars, só que com muita câmera lenta", aí veio isso aqui.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 05 de Janeiro de 2024. -
Fazia tempo que não via algo tão medonho. Sua montagem com cortes bizarros, as atuações vergonhosas, o modo como "surgem" as músicas, a utilização da trilha sonora, enfim, uma novela do SBT parece soar menos ofensiva. Como alguém vê isso pronto e pensa em lançar nos Cinemas?
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 04 de Janeiro de 2024. -
Poderia ter tido uma maior profundidade na carreira de Bernstein e os pulos temporais são muito abruptos e pouco orgânicos, mas sua parte técnica, as grandes atuações da dupla principal e o peso do drama final tornam a experiência no mínimo satisfatória, ainda que o filme "grite" quero um Oscar a todo instante.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 03 de Janeiro de 2024. -
Emerald Fennell não nos deixa esquecer que o Cinema é acima de tudo imagem, criando a cada centímetro de tela um deleite visual com inúmeras cenas marcantes sem medo de ousar e do risco do mau gosto a qualquer instante, mas se saindo bem na grande maioria das vezes. Barry Keoghan está assombroso na construção de seu cruel personagem que ama e odeia à sua maneira em busca de seu sonho aristocrata. Filme importante nesse momento tão conservador da nossa crítica e dos cinéfilos.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 01 de Janeiro de 2024. -
Muito longe de ser tão "8 ou 80" como propagado, é bem mediano em tudo mesmo, desde seu diretor exibicionista, as atuações, sua trama distópica com as críticas pertinentes ao nosso modo de vida atual, nossos preconceitos e relações de convivência com o extremo. Seu tão criticado final exaltando o "off-line" é curioso.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 30 de Dezembro de 2023. -
Até aqui o melhor da era Brosnan, facilmente o que mais consegue manter a atenção e o entretenimento, com destaque para uma maior participação de Judi Dench. Mesmo assim, ainda só mediano.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 28 de Dezembro de 2023. -
Uma exagerada bagunça visual desde seu início só atrapalha, a partir do encontro de Aquaman com seu irmão e suas diferenças sendo expostas o filme fica um pouco menos chato, mas não o suficiente. Bem fraquinho e decepcionante comparando com o anterior.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 26 de Dezembro de 2023. -
Com mais condições de produção, Sam Raimi conseguiu melhorar ainda mais seu clássico filme original com uma ótima mistura de efeitos visuais, efeitos práticos e muita palhaçada. Bem mais divertido, insano e visualmente interessante do que nunca.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 25 de Dezembro de 2023. -
Muito impactante em relação a seus efeitos visuais, sonoros e na estética do monstro, sendo um incrível filme de ação que merece ser visto. A metáfora da paranoia japonesa com a bomba atômica permanece como no original e os dramas interpessoais não comprometem, mas as resoluções finais onde "tudo da certo" atrapalha.
Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 19 de Dezembro de 2023.