Lupas (1873)

Um dos melhores documentários do Brasil. Se Coutinho parasse de colher depoimentos após esta coletânea, seu nome já entraria pra história. Ótimo trabalho de edição além do gênero.

De 'Martírio", a urgência dos temas e a preciosidade discutidas por eles é tamanha que análise tecnicista alguma se justifica, ou supera a força de certos registros contidos aqui, banhados num realismo cruel à todos os lados de uma guerra não-oficial.

Ou seja a humanidade não presta, o ser masculino muito menos e a natureza é boa demais pra nós, e o Cinema não precisava de um Von Trier na sua história pra emoldurar tudo isso. Um grande conto barroco lindamente digitalizado em ultra HD, em 2016.

É o musical mais esquecível desde 'Burlesque', com a Cher. Tem tanto videoclipe mais firmeza que isso gente, na boa.

Tão inferior a 'Santiago', é pouco mais que um poço abismal de desejos e lembranças do seu diretor.

Divertido, mas a fusão estilo ex-machina de 'Get Out' com 'The Purge' merecia coisa melhor. Contudo, a personagem de Gabrielle Union é tão forte na tela que nada retira o mérito da atriz, já que suspense mesmo é um mito não-comprovado dentro do filme.

Bem datado e quadradão, tem lá os seus predicados, tal o naturalismo envolvente e um apelo nacionalista pedante, mas curiosamente universal. Contudo, 'Dance with Wolves' sobrevive por ter sido o maior ladrão do Oscar dos anos 90, e todos sabem disso.

Algumas boas piadas e os gráficos regulares salvam a animação do esquecimento, porém a enorme falta de sensibilidade de Carlos Saldanha chega a dar vergonha alheia!

É o avô de 'Apocalipse Now', e o irmão mais novo de 'Rastros de Ódio'. Família real de se visitar sempre.

Sci-fi extremamente representativo a paranoia política e aos anseios populares dos anos 50, e um dos mais divertidos, também. Sessão mais que nostálgica e interessante, parecendo até um episódio longo da ótima série 'The twilight zone'.

Não entender a mitologia dum personagem e só estilizá-lo num clipe de rock dos anos 80 sem rock é foda. Mais 'Sons of Anarchy' e menos terror pra adolescentes da próxima vez.

Filmes como esse simbolizam com perfeição o elemento danoso e infectante que o cineminha de Roland Emmerich e outros tantos promovem com o avanço da tecnologia. O horror, o horror.