Lupas (749)

Análise perturbadora e revoltante sobre o que é o poder máximo na mão dos homens, e o quanto a ganância pode ser destrutiva e levar-nos ao estado máximo da irracionalidade. Filmaço.

É a conhecida Hollywood que não se satisfaz apenas em refilmar o que é desnecessário refilmar, mas também sente a necessidade em diluir a força de um grande argumento. Lamentável.

Filme zoado e picareta, e é isso que define o resultado final, para o bem ou para o mal.

Além de sua indiscutível energia musical, é um interessante e relevante do backstage entre negros e brancos entre os anos 50/60. Excelente ambientação da época, por sinal.

Confuso e excessivamente pretensioso, o belo clima noir salva o filme do marasmo.

É simplista para alguém com a visão de Wes Anderson, mas ainda assim, é um Wes Anderson, o que já significa bastante coisa.

É o Peter Jackson grandioso e visualmente explosivo que conhecemos, mas também delicado, captando formidavelmente a essência que sustenta a história: a relação impossível mas tocante entre Kong e Ann Darrow. É de encher os olhos.

Não o melhor, mas é certamente o filme mais rico e significativo (até agora) na filmografia de Shyamalan, com uma das mais belas construções climáticas dos últimos anos.

Ao lado do 'Tubarão' de Spielberg, é um dos filmes-síntese do cinema blockbuster. E nenhum outro monnstrengo chegou a ser tão humano quanto Kong.

Além de ser o projeto mais particular de Polanski, é também uma das mais fortes traduções da angústia e do horror de um dos momentos mais negros da humanidade, concentradas na figura de um excelente Adrien Brody. Obra-prima.

Daqueles filmes que vão, gradativamente, crescendo aos olhos do espectador e ganhando cada vez mais intensidade. Diálogos muito bem escritos e trilha sonora contagiante.

Ken Loach deve ter sido um dos nomes mais subestimados do cinema recente. O que é uma lástima, pois seus feel good movies, apesar da aparente fragilidade, escondem um conteúdo pertinente por trás dessa máscara. E 'Pão e Rosas' é um desses exemplos.