Lupas (749)

Acusavam Kubrick de frio, distante e racionalista demais, e talvez até o fosse, mas 'Paths of Glory' é a prova de que o diretor também sabia ser emocional e tocar os sentimentos com uma delicadeza invejável (como na cena final) sem abandonar a ferocidade.

Uma das grandes "pequenas" comédias de Capra, que apesar de praticamente esquecida em sua filmografia, pouco fica devendo aos seus maiores clássicos.

Cena final é deslumbrante, mas antes disso é um filme de desenvolvimento arrastado e pouco envolvente. Dietrich, obviamente, vale os 90 minutos.

Monicelli lota o filme de um humor que é carregado de sensibilidade e franqueza, onde o sorriso é despertado através de situações cotidianas, mas exploradas com uma simplicidade que encanta e cativa. É uma das maiores comédias do Cinema.

É um filme de grande domínio sobre si mesmo, seja na direção de George Melford ou na presença singular de Rudolph Valentino.

Não é um dos pontos altos do que chamamos de surrealismo, mas 'O Fantasma da Liberdade' é, certamente, um dos mais significativos.

A despedida em bom estilo de Sean Connery.

Apenas duas ou três cenas boas em um filme de 90 minutos é um claro sinal de que algo saiu errado.

Aqui, Bond começara a se tornar a figura caricata e cartunesca que viria a ser a principal característica de suas aventuras. Isso viria se desgastar não muito tarde, mas 'Goldfinger' ainda funciona com esse tom fantasioso.

E James Bond começa a perder parte de sua agilidade.

O início de Bond nas telas, apesar de envelhecido, manteve boa parte de seu charme e elegância, muito devido a excelente presença de Connery e ao estilo classicista de Terence Young na direção.

De sua fase clássica, esta talvez seja a aventura mais empolgante e divertida de James Bond. Ação, elegância e diversão descompromissada na medida certa.