Lupas (749)

This isn't the last song / there is no violin / the choir is so quiet / and no one takes a spin / this is the next to last song / and that's all.

Um thriller de luxo, introspectivo e milimétrico, de desenvolvimento profundamente pesado e angustiante, onde o peso do passado e do presente se fundem sobre seus personagens. Hannibal Lecter é a representação definitiva sobre o Mal no cinema.

Uma grande descontração para todos os envolvidos (e também para o público). Está entre as melhores produções recentes sobre o chamado 'apocalipse zumbi' (TWD, oi?).

A direção afetada de Snyder (motivo de reclamação para muitos) realça o espetáculo visual transposto de Frank Miller (certos planos parecem pinturas em movimento) e intensifica a fúria contagiante de Leonidas e seu exército. Um baita filme.

Em meio a mesmice dos atuais filmes de super-heróis, é ainda maravilhoso contemplar uma obra que transcende as estruturas de seu 'gênero' e se apoia em personagens/história/narrativa arriscadas, mas competentes quando bem moldadas (como é o caso aqui).

É tão ingênuo e inofensivo que é até difícil odiar. Os esquilos são carismáticos e isso foi suficiente para cativar o público infantil, por mais que suas vozes soem agressivas aos ouvidos. Mas é um entretenimento decente para as crianças.

Depois do simples primeiro filme, Alvin e sua trupe agora são colocados num roteiro que se faz de esperto e engraçadinho, mas que apenas tira leite de pedra e já não consegue mais cativar como antes. E as Esquiletes apenas prejudicam o que já não era bom.

O olhar pontual e calibrado de De Palma para a ação faz deste primeiro exemplar da franquia uma aventura absurdamente excitante e de grande perícia técnica. Mas é de se estranhar a falta de empatia dos personagens (desenvolvimento nulo dos rostos na tela)

Woo tenta fazer um contraponto ao cerebral primeiro filme de De Palma, mas apenas dá origem a um filme de ação bobo, sem identidade e pouco divertido.

Abrams filma a ação de maneira bastante competente (chegando bem perto da desenvoltura técnica do original), e finalmente transforma Ethan Hunt numa figura mais humana e palpável, diferente do ar incógnito sobre o personagem nos anteriores. Grande filme.

Um Herzog estranhamente convencional, mas de apuro técnico precioso (locações encantadoras e fotografia delicada) e excelente comando de elenco (Steve Zhan rouba a cena).

A convencionalidade das histórias policiais contemporâneas de sempre, desta vez com uma fotografia mais soturna que o usual. O elenco salva o filme do completo desastre.