Lupas (1003)
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As falhas brotam na tela: custa a começar; a trama é um mix de "Falcão, O Campeão dos Campeões" e "Rocky"; e vários atores estão desperdiçados (Hope Davis?). Mas a relação pai/filho e as cenas de luta funcionam tão bem que o filme se salva do lodo.
Régis Trigo | Em 03 de Abril de 2018.
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Edelman parte da vida do mito OJ Simpson para, de um lado, retratar a tragédia do sonho americano e, ao mesmo tempo, traçar um dos mais ambiciosos e ricos painéis sobre os conflitos raciais nos EUA . Filme-monumento e certamente um dos melhores da década.
Régis Trigo | Em 20 de Março de 2018.
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Qualquer filme com a Margot Robbie já seria bom de per si, mas "Eu, Tonya" vai além ao injetar Scorsese na veia (zooms, travellings, narração em off, quebra da quarta parede, e câmera lenta), pra retratar a dramática busca pelo sonho americano. Filmaço!
Régis Trigo | Em 20 de Março de 2018.
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A proposta do mix entre terror/romance é válida, mas a execução derrapa no mal desenvolvimento dos personagens (especialmente do monstro), do escancarado (e inocente) ativismo do roteiro, e da fofura geral da obra. Não é ruim, mas Del Toro já fez melhor.
Régis Trigo | Em 20 de Março de 2018.
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Mesmo que meu imaginário tenha melhorado a versão de 1985, ela é bem superior a essa mistureba de terror/comédia-teen (sem graça e sustos), com personagens mal elaborados (o caçador de vampiros não tem função), e efeitos visuais de doer. Boo dos pobres.
Régis Trigo | Em 13 de Março de 2018.
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Em vez de teorizar o drama existencialista do protagonista, Rezende acerta ao focar nas potencialidades da história e da mis-en-scene (notem os belos planos-sequências). O final é frouxo, mas o que veio antes, compensa. E Brichta toma conta da bagaça!
Régis Trigo | Em 12 de Janeiro de 2018.
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Custa a começar e há um excesso de personagens sem função. mas acerta no tom mais reflexivo e na sensibilidade no trato de temas dificeis como morte, memória e eternidade. Não é um novo "Toy Story 3", mas aí seria pedir demais. Vai rolar choro no final...
Régis Trigo | Em 08 de Janeiro de 2018.
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Stahelski se inspira no John Woo dos bons tempos, e faz um filme de vingança raiz, estilizado, com um mínimo de cortes, e coreografias pra lá de inventivas. Reeves, quase sem abrir a boca, se sai bem. Dentro da proposta "cut to the chase", uma boa pedida.
Régis Trigo | Em 05 de Janeiro de 2018.
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Mangold opta pela reflexão e tragédia em vez da ação e do heroísmo, insere uma rara densidade ao homem Wolverine, e faz o melhor episódio do spin-off (o que nem chega a ser um elogio). Jackmam surpreendemente bem. Ainda assim, o hype me parece exagerado.
Régis Trigo | Em 04 de Janeiro de 2018.
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Scorsese aborta o estilo feérico e, coerente com o tema, adota um tom solene pra falar da ausência de Deus. A redundância do 1o ato e a visão caricatural dos japoneses é salva por uma 2a parte mais ritmada e menos contemplativa. Bom, mas desequilibrado.
Régis Trigo | Em 03 de Janeiro de 2018.
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O tom de zoeira e a montagem acelerada casam com o absurdo e bizarrice da história, e servem pra Liman e Cruise (uma espécie de Forrest Gump dos ares) abordar a eterna proximidade dos EUA com o crime organizado. Divertido e informativo e ao mesmo tempo.
Régis Trigo | Em 03 de Janeiro de 2018.
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Fala-se pela 1a vez na série sobre a mortalidade do Wolverine (que seria o núcleo do superior "Logan"), mas o excesso de vilões, a falta de motivação do herói, e as concessões do 3o ato, esvaziam o potencial da boa premissa. Médio com viés de baixa.
Régis Trigo | Em 03 de Janeiro de 2018.